Exposição "Eu e o Mundo", com curadoria de Uiara Bartira, abre na quinta no Alfredo Andersen
12/04/2024
A Academia Alfredo Andersen, espaço anexo ao Museu Casa, abre na próxima quinta-feira, às sete horas da noite, na Sala Anna de Oliveira, a exposição "Eu e o Mundo", com curadoria de Uiara Bartira. Em cartaz até 30 de maio, a mostra reúne o trabalho de nove artistas mulheres e os questionamentos delas sobre o gênero na arte contemporânea. As produções são resultados de encontros e pesquisas baseadas na história da arte figurativa, orientados pela curadora. Ao analisarem a obra “As Senhoritas de Avignon”, de Pablo Picasso, por exemplo, surgiu um desafio: o modelo vivo disponível para a sessão era masculino. Enquanto mentora, Uiara aproveitou a situação e propôs ao coletivo a dualidade do masculino e feminino como tema, iniciando o diálogo sobre questões de identidade. // SONORA UIARA BARTIRA //
As influências levaram as artistas a refletir como o gênero é historicamente discutido na arte, além do reconhecimento de outros pensamentos duais presentes no cotidiano, explorando os conflitos conceituais e simbólicos como a matéria e o espírito, a liberdade e a aceitação, o individualismo e a sociedade, o eu e o mundo. Inspiradas pelos movimentos artísticos do século XX, as artistas exploram as possibilidades do afresco como técnica principal. Bartira afirma que a escolha não é apenas um retorno à tradição, mas uma afirmação da durabilidade e da atemporalidade da arte em sua capacidade de provocar pensamentos e emoções. (Repórter: Gustavo Vaz)
As influências levaram as artistas a refletir como o gênero é historicamente discutido na arte, além do reconhecimento de outros pensamentos duais presentes no cotidiano, explorando os conflitos conceituais e simbólicos como a matéria e o espírito, a liberdade e a aceitação, o individualismo e a sociedade, o eu e o mundo. Inspiradas pelos movimentos artísticos do século XX, as artistas exploram as possibilidades do afresco como técnica principal. Bartira afirma que a escolha não é apenas um retorno à tradição, mas uma afirmação da durabilidade e da atemporalidade da arte em sua capacidade de provocar pensamentos e emoções. (Repórter: Gustavo Vaz)