Exploração de calcário e mármore cresce 19% no Paraná, aponta relatório do IAT

07/03/2025
A exploração de minérios continua crescendo no Paraná. A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais das rochas carbonáticas, que são calcário, dolomito e mármore, teve um aumento de 19% de 2021 para 2022, passando de oito milhões e 300 mil reais para nove milhões e 900 mil reais. O valor corresponde ao uso de 19 milhões e 600 mil toneladas dos minerais, empregados para a fabricação de cimento, cal, corretivos agrícolas e outros usos industriais. Esses são os dados mais recentes e constam no Informe Mineral, divulgado nesta sexta-feira pela Divisão de Geologia e pela Diretoria de Gestão Territorial do Instituto Água e Terra. A exploração destes minerais ocorreu em 15 municípios do Paraná, mas ficou concentrada naqueles que possuem indústrias cimenteiras: Rio Branco do Sul, Campo Largo e Adrianópolis, todas cidades da Região Metropolitana de Curitiba. Os três municípios, juntos, consumiram 12 milhões e 100 mil no processo industrial e responderam por quase 65% da arrecadação total. Esse valor é dividido entre o Governo do Estado, com 15%, os municípios locais produtores, com 60%, os afetados pela atividade, em 15%, e órgãos do governo federal, com os 10% restantes. O levantamento apresentou também informações sobre a participação da indústria extrativa e de transformação mineral na economia do Estado em 2022. A extração de minerais não metálicos foi registrada em 163 dos 399 municípios paranaenses, enquanto a de transformação de minerais não metálicos esteve presente em 300. Essas duas áreas representaram uma parcela considerável do Valor Adicionado Fiscal total de várias cidades paranaenses, como Adrianópolis, com 75% do total do município no ano, e Rio Branco do Sul, com 67%. Já em relação à participação das atividades no número de empregos totais dos municípios, se destacam novamente Adrianópolis e Rio Branco do Sul, ambas com 23%. Os dados completos sobre a economia mineral, incluindo todos os informes e outros documentos relevantes, estão disponíveis no site do IAT. (Repórter: Gustavo Vaz)