Evento em Curitiba aborda monitoramento e diagnóstico da coqueluche

20/11/2019
Conhecida como tosse comprida, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória que pode atingir todas as faixas etárias e com mais frequência e gravidade as crianças, podendo levar recém-nascidos a óbito. Está entre as doenças de notificação compulsória indicada pelo Ministério da Saúde. Isso quer dizer que a rede pública deve estar vigilante aos casos suspeitos e monitorar os confirmados. O Paraná tem 25 unidades chamadas de sentinelas, formadas por equipes que fazem a identificação de possíveis casos, em todas as Regionais de Saúde. Com o objetivo de atualizar e capacitar este pessoal, a Secretaria da Saúde do Paraná promove nesta quinta e sexta-feira treinamento e capacitação para os servidores que atuam na área. O chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis da Secretaria da Saúde, Renato Lopes, destacou que a coqueluche é identificada com a análise laboratorial, e falou da importância de qualificar as equipes que atuam no controle desta doença.// SONORA RENATO LOPES.//

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os primeiros sintomas são semelhantes ao de um resfriado comum, com febre baixa e mal-estar geral. Na sequência, surgem crises de tosse seca, que podem ser seguidas de vômitos e falta de ar. Os episódios de tosse podem perdurar por até três meses, por isso a coqueluche também é conhecida por tosse comprida ou tosse dos 100 dias. As taxas mais elevadas de complicações associadas à coqueluche ocorrem em bebês menores de dois meses, daí a importância em vacinar a gestante a partir da 20ª semana de gestação e em cada gestação. Neste ano, o Estado soma 74 casos de coqueluche. O treinamento acontece no auditório do Estação Express, na rua João Negrão, 780, em Curitiba, com início às oito da manhã. (Repórter: Wyllian Soppa)