Estudo técnico mostra que estiagem pode comprometer safra de inverno
20/05/2020
O Paraná vive a estiagem mais prolongada desde 1997, quando o Simepar começou a monitorar as condições do tempo. Essa situação pode comprometer a safra de inverno no Estado. Um estudo detalhado sobre o que ocorre neste ano em relação às chuvas aumenta a preocupação dos produtores. Dirlei Antonio Manfio, técnico do Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, autor do estudo, disse que o impacto que esta estiagem vem provocando nos últimos dias é na semeadura dos cereais de inverno.// SONORA DIRLEI ANTONIO MANFIO.//
Mesmo com a estiagem se prolongando desde junho do ano passado, produtores do Estado conseguiram garantir boa colheita dos principais grãos da primeira safra, sobretudo soja, milho e feijão. Segundo Dirlei, um dos fatores que justifica os bons resultados na produção foi que, mesmo com volumes inferiores de chuva, elas vieram no momento certo, garantindo a fertilidade da planta.// SONORA DIRLEI ANTONIO MANFIO.//
O Simepar tem 54 estações digitais no Paraná, com atualização a cada 15 minutos, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia tem outras 27 estações, atualizadas a cada hora. São elas que mostram que a redução no volume de chuvas se acentuou nos últimos meses e, consequentemente, prejudicou a segunda safra de milho e feijão. As projeções são de dificuldades na semeadura de inverno e na cadeia da pecuária. Em janeiro deste ano, na maior parte das regiões paranaenses o volume de chuvas ficou próximo da média dos últimos dez anos. Nas seis principais regiões produtoras, o volume médio ficou de 127 milímetros a 171 milímetros, o que ainda é aceitável. No mês seguinte, a estiagem começou a ganhar força em todas as regiões, à exceção do Litoral. Os volumes médios caíram para intervalo de 83 mm a 154 mm, com acentuação no Oeste paranaense, onde se reduziram de 167 mm para 83 mm. As maiores dificuldades começaram a ser observadas em março e se estenderam para abril. À falta de chuva se somou as temperaturas acima da média. O estudo foi desenvolvido até 15 de maio. Na primeira quinzena o volume de chuva foi praticamente inexistente em todas as regiões, com exceção do Sudoeste, com média de 84 mm, mas muito abaixo da média histórica. Segundo o técnico, há regiões onde a situação é ainda mais dramática, como o Norte, com média de apenas 7 milímetros de chuva. (Repórter: Amanda Laynes)
Mesmo com a estiagem se prolongando desde junho do ano passado, produtores do Estado conseguiram garantir boa colheita dos principais grãos da primeira safra, sobretudo soja, milho e feijão. Segundo Dirlei, um dos fatores que justifica os bons resultados na produção foi que, mesmo com volumes inferiores de chuva, elas vieram no momento certo, garantindo a fertilidade da planta.// SONORA DIRLEI ANTONIO MANFIO.//
O Simepar tem 54 estações digitais no Paraná, com atualização a cada 15 minutos, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia tem outras 27 estações, atualizadas a cada hora. São elas que mostram que a redução no volume de chuvas se acentuou nos últimos meses e, consequentemente, prejudicou a segunda safra de milho e feijão. As projeções são de dificuldades na semeadura de inverno e na cadeia da pecuária. Em janeiro deste ano, na maior parte das regiões paranaenses o volume de chuvas ficou próximo da média dos últimos dez anos. Nas seis principais regiões produtoras, o volume médio ficou de 127 milímetros a 171 milímetros, o que ainda é aceitável. No mês seguinte, a estiagem começou a ganhar força em todas as regiões, à exceção do Litoral. Os volumes médios caíram para intervalo de 83 mm a 154 mm, com acentuação no Oeste paranaense, onde se reduziram de 167 mm para 83 mm. As maiores dificuldades começaram a ser observadas em março e se estenderam para abril. À falta de chuva se somou as temperaturas acima da média. O estudo foi desenvolvido até 15 de maio. Na primeira quinzena o volume de chuva foi praticamente inexistente em todas as regiões, com exceção do Sudoeste, com média de 84 mm, mas muito abaixo da média histórica. Segundo o técnico, há regiões onde a situação é ainda mais dramática, como o Norte, com média de apenas 7 milímetros de chuva. (Repórter: Amanda Laynes)