Estudo destaca que Nova Ferroeste vai diminuir em 27% o Custo Brasil
22/03/2021
Paraná e Mato Grosso do Sul deram mais um passo significativo na consolidação do projeto da nova Ferroeste, o traçado ferroviário que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Paraná, também chamado de Corredor Oeste de Exportação. Grupos técnicos dos dois governos apresentaram nesta segunda-feira o estudo preliminar de demanda e traçado, considerado peça-chave na atração de investidores. A cerimônia, na sede da Governadoria do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, contou com a presença dos governadores Carlos Massa Ratinho Junior e Reinaldo Azambuja. Entre os destaques está a previsão de que a obra possa reduzir em 27% os custos das exportações. Ainda sem definição de valor final justamente por estar em fase de conclusão preliminar, a expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo até novembro de 2021. De acordo com o governador Ratinho Junior, esse é mais um passo na consolidação de um sonho conjunto do Paraná e do Mato Grosso do Sul.// SONORA CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR.//
Segundo o governador, o projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
A nova malha ferroviária terá 1.285 quilômetros de extensão total. O pacote inclui a construção de uma ferrovia entre Maracaju e Cascavel; um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá; um ramal multimodal ligando Cascavel e Foz do Iguaçu; além da revitalização do atual trecho da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava. O governador Reinaldo Azambuja comentou que é um projeto inovador, que vai permitir ao Mato Grosso do Sul abrir uma saída de exportação.// SONORA REINALDO AZAMBUJA.//
Conforme os técnicos responsáveis pelo estudo, a construção da ferrovia terá um impacto imenso dentro da logística nacional, diminuindo custos e ampliando a capacidade de exportação. A área de influência indireta, segundo o estudo, abrange indiretamente 925 municípios de três países diferentes. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No País, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. Na visão do coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, os números reforçam a alta demanda pelo corredor de exportação// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
O traçado elaborado pela equipe da GTFerrovias prevê uma economia logística de um milhão de reais por tonelada, com impacto direto na redução do chamado “Custo Brasil" na exportação na ordem de 27%. No primeiro ano de funcionamento da ferrovia, isso representaria uma diminuição de 2 bilhões e 400 milhões de reais no pacote logístico. A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano. A previsão, segundo o GTFerrovias, é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia possa ser privatizada. (Repórter: Rudi Bagatini)
Segundo o governador, o projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
A nova malha ferroviária terá 1.285 quilômetros de extensão total. O pacote inclui a construção de uma ferrovia entre Maracaju e Cascavel; um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá; um ramal multimodal ligando Cascavel e Foz do Iguaçu; além da revitalização do atual trecho da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava. O governador Reinaldo Azambuja comentou que é um projeto inovador, que vai permitir ao Mato Grosso do Sul abrir uma saída de exportação.// SONORA REINALDO AZAMBUJA.//
Conforme os técnicos responsáveis pelo estudo, a construção da ferrovia terá um impacto imenso dentro da logística nacional, diminuindo custos e ampliando a capacidade de exportação. A área de influência indireta, segundo o estudo, abrange indiretamente 925 municípios de três países diferentes. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No País, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. Na visão do coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, os números reforçam a alta demanda pelo corredor de exportação// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
O traçado elaborado pela equipe da GTFerrovias prevê uma economia logística de um milhão de reais por tonelada, com impacto direto na redução do chamado “Custo Brasil" na exportação na ordem de 27%. No primeiro ano de funcionamento da ferrovia, isso representaria uma diminuição de 2 bilhões e 400 milhões de reais no pacote logístico. A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano. A previsão, segundo o GTFerrovias, é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia possa ser privatizada. (Repórter: Rudi Bagatini)