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Com a aproximação da segunda edição da Prova Paraná, estudantes, professores, tutores pedagógicos e equipes gestoras de escolas estaduais intensificaram a preparação para o exame. A avaliação diagnóstica, que tem o objetivo de identificar as dificuldades e habilidades dos alunos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, é aplicada nesta terça-feira, pela Secretaria de Estado da Educação e Esporte. Baseados nos resultados da primeira edição, professores e gestores traçaram planos de ação não só para melhorar o resultado das instituições, mas também para engajar os estudantes a participarem. A primeira edição aconteceu em março e teve 435 mil alunos da rede estadual, mas a meta é alcançar ainda mais estudantes. Na Escola Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, em Pinhais, por exemplo, segundo o diretor da escola, Evaldo Carlos da Silva, os professores procuram inserir os conteúdos abordados na avaliação dentro do planejamento regular das disciplinas.// SONORA EVALDO CARLOS DA SILVA//Os professores também traçaram, com os estudantes, um paralelo entre a Prova Paraná o Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, e vestibulares que os jovens, eventualmente, vão prestar. O objetivo é mostrar aos alunos a importância da avaliação aplicada pela Secretaria da Educação. Foram feitos, ainda, simulados com questões de edições anteriores da Prova Brasil, para que os alunos tenham uma atividade extra. Aplicada no segundo semestre, a Prova Brasil é uma avaliação do Ministério da Educação cuja nota padronizada é usada no cálculo do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Uma das ações da Secretaria da Educação desenvolvida a partir da primeira Prova Paraná se trata do Tutoria Pedagógica. Pelo projeto, técnicos dos Núcleos Regionais de Educação vão semanalmente às escolas, para propor trabalhos às equipes gestoras dos colégios, e não dizer exatamente o que deve ser feito. As propostas são para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem, combater o abandono escolar e reduzir os índices de reprovação na rede estadual por meio do fortalecimento da gestão escolar e do trabalho pedagógico. Tutora Pedagógica do Núcleo da Área Metropolitana Norte, Neuza Wagatsuma percebeu que os professores das seis escolas onde ela atua têm se dedicado bastante a atividades ligadas à avaliação.// SONORA NEUZA WAGATSUMA//Partiu das conversas com a tutoria, inclusive, uma das ações que o Colégio Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, em Pinhais, tem usado para motivar os alunos a participar da Prova Paraná. A ação é considerar a pontuação obtida na primeira edição na média trimestral dos estudantes, que deve ser dividida em, pelo menos, três avaliações, para garantir a participação. Nas disciplinas de Português e de Matemática, os professores atribuem peso dois ou três na média para o desempenho do aluno na Prova Paraná. (Repórter: Priscila Paganotto)