Estrutura do Porto de Paranaguá permite descarga simultânea de fertilizantes
03/08/2021
Uma operação diferente chama a atenção no Porto de Paranaguá, nesta semana. No berço 209, o navio Bulk Trader descarrega fertilizantes em uma operação simultânea, com dois guindastes de terra. Um dos equipamentos MHC descarrega na correia transportadora, que leva os produtos até armazéns alfandegados, enquanto o outro faz descarga direta em caminhões, que seguem para o interior ou armazéns da retaguarda. A operação começou na manhã desta segunda-feira e deve levar cerca de quatro dias para ser concluída. Serão quase 34 mil e 300 toneladas de produtos recebidos ao todo, incluindo ureia, nitrato de amônio e complexo NPK, nitrogênio, fósforo e potássio. Para garantir maior eficiência, o porto paranaense possui regras operacionais e níveis de produtividade para cada operação. No segmento de fertilizantes, a “prancha média”, como é conhecida, varia de seis a nove mil toneladas por dia, por berço ou navio. Diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior explicou que a estrutura qualificada de trabalho do terminal agiliza os serviços.
Ainda segundo ele, os investimentos contínuos na infraestrutura marítima, para melhoria do calado, também afetam diretamente a produtividade. No cais público do Porto de Paranaguá são três berços preferenciais para os navios carregados de fertilizante. Um deles, o 209, conta com a disponibilidade de correias transportadoras que levam o produto direto até o Terminal Público de Fertilizantes, com capacidade para armazenar até 20 mil toneladas e interligação a outros armazéns privados. Os navios com este tipo de carga ainda podem atracar e descarregar por qualquer outro berço do cais público que não esteja ocupado. Nesses berços alternativos também é possível trabalhar com dois ou mais equipamentos na descarga, usando guindastes de bordo, dos próprios navios. Principal porto de chegada dos adubos que desembarcam no Brasil, o Porto de Paranaguá conta ainda com um píer privado, com dois berços exclusivos e interligados por esteiras. Já no Porto de Antonina são mais dois berços para o segmento, tornando o Paraná líder na importação de fertilizantes, respondendo por 33% de todo o adubo que entra no país. Outros detalhes podem ser conferidos em portosdoparana.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ainda segundo ele, os investimentos contínuos na infraestrutura marítima, para melhoria do calado, também afetam diretamente a produtividade. No cais público do Porto de Paranaguá são três berços preferenciais para os navios carregados de fertilizante. Um deles, o 209, conta com a disponibilidade de correias transportadoras que levam o produto direto até o Terminal Público de Fertilizantes, com capacidade para armazenar até 20 mil toneladas e interligação a outros armazéns privados. Os navios com este tipo de carga ainda podem atracar e descarregar por qualquer outro berço do cais público que não esteja ocupado. Nesses berços alternativos também é possível trabalhar com dois ou mais equipamentos na descarga, usando guindastes de bordo, dos próprios navios. Principal porto de chegada dos adubos que desembarcam no Brasil, o Porto de Paranaguá conta ainda com um píer privado, com dois berços exclusivos e interligados por esteiras. Já no Porto de Antonina são mais dois berços para o segmento, tornando o Paraná líder na importação de fertilizantes, respondendo por 33% de todo o adubo que entra no país. Outros detalhes podem ser conferidos em portosdoparana.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)