Estiagem mantém impacto na Regiao Metropoliitana de Curitiba e afeta também bacias dos rios Paraná e Iguaçu
14/06/2021
O Sistema Nacional de Meteorologia emitiu alerta de emergência hídrica, no período de junho a setembro, para a área da Bacia do Rio Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. É a primeira vez que o órgão emite um alerta desta natureza, e a previsão é consistente com a de outros centros internacionais de análise climática. Essa estiagem na Bacia do Paraná é mais preocupante para a Região Sudoeste do Estado. As cidades de Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste estão com rodízio no sistema de abastecimento de água. Na Bacia do Iguaçu, a estiagem também é sentida. Na região da Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Paraguai, o nível do rio está 8 metros e meio abaixo da média dos últimos cinco anos. Os sistemas de abastecimento de água da Sanepar não têm captação no Rio Iguaçu, mas os números confirmam o impacto da crise hídrica. A falta de chuvas na área de nascente do Iguaçu, que fica em Curitiba, reflete diretamente na vazão das Cataratas na região Oeste. O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, disse que continuam sendo feitos o monitoramento dos níveis das barragens e das condições meteorológicas para as decisões no abastecimento da Região Metropolitana. A expectativa é que nesta região as chuvas em junho permaneçam na média, o que permite manter o rodízio no atual modelo. Na Região Metropolitana de Curitiba, o abastecimento de água sofre os efeitos da estiagem desde 2020, quando foi implantado rodízio no fornecimento. Atualmente, o rodízio segue modelo de 60 horas com água e 36 horas sem água. Nesta segunda-feira, o nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba e Região Metropolitana está em 51%. (Repórter: Marcelo Galliano)