Estados e governo federal estudam normas de controle da febre amarela em evento organizado pela Secretaria da Saúde do Paraná
21/02/2019
O Paraná não registrou nenhum novo caso de febre amarela na última semana. A boa notícia coincide com a reunião desta quinta-feira, para alinhamento das estratégias de controle da doença, em Curitiba, a pedido da Secretaria da Saúde do Paraná. O objetivo é evitar que a situação se agrave e o vírus prossiga em seu caminho para a Região Sul do Brasil. A doença foi discutida com participação dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com especialistas de São Paulo, que ainda vive um surto na região do Vale do Ribeira. Também participaram representantes do Ministério da Saúde, da Opas, Organização Panamericana de Saúde, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o Paraná integra o corredor de Mata Atlântica em que circulam mosquitos transmissores da doença, por isso é importante o alerta para que toda a população tome a vacina. // SONORA BETO PRETO.//
Além do litoral paranaense, outros corredores de matas precisam de atenção nas áreas vizinhas aos rios Paranapanema e Paraná, e também nas regiões Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Nestas regiões, deve ser intensificada a vigilância sobre casos de mortes de macacos, principais indicadores da circulação do vírus. O secretário também afirma que a febre amarela é controlável, mas é necessário que a população se vacine para evitar que a doença se espalhe. // SONORA BETO PRETO.//
A imunização é a única forma real de prevenção à doença, e o desafio para ampliar a cobertura vacinal está justamente nas zonas rurais. O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, garantiu que há vacina suficiente para todo o país e reforçou que o período é propício para o reforço na imunização, já que o ciclo de transmissão mais grave continua até maio. No encontro, especialistas de São Paulo relataram a experiência daquele estado, onde, apenas neste ano, foram confirmados 38 casos de febre amarela, com nove mortes. Até o momento, o Paraná teve 145 notificações de casos suspeitos da doença, mas apenas quatro foram confirmados, sendo dois em Adrianópolis, um em Antonina e um em Campina Grande do Sul. Do restante, apenas 61 casos ainda estão em investigação, enquanto o restante foi descartado. Já a morte de macacos está em investigação em 36 municípios, mas a circulação do vírus só foi confirmada, até agora, em Antonina. A cobertura vacinal em menores de um ano no Paraná, no ano passado, foi de 74%; este é o único número oficial adotado pelo Ministério da Saúde. Entre a população alvo para vacinação contra febre amarela, que são as pessoas entre nove meses e 59 anos, estima-se a existência de quatro milhões e 400 mil pessoas não vacinadas. Destes, cerca de 50% estão na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral, que até este ano não estavam na área de recomendação da vacina. (Repórter: Wyllian Soppa)
Além do litoral paranaense, outros corredores de matas precisam de atenção nas áreas vizinhas aos rios Paranapanema e Paraná, e também nas regiões Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Nestas regiões, deve ser intensificada a vigilância sobre casos de mortes de macacos, principais indicadores da circulação do vírus. O secretário também afirma que a febre amarela é controlável, mas é necessário que a população se vacine para evitar que a doença se espalhe. // SONORA BETO PRETO.//
A imunização é a única forma real de prevenção à doença, e o desafio para ampliar a cobertura vacinal está justamente nas zonas rurais. O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, garantiu que há vacina suficiente para todo o país e reforçou que o período é propício para o reforço na imunização, já que o ciclo de transmissão mais grave continua até maio. No encontro, especialistas de São Paulo relataram a experiência daquele estado, onde, apenas neste ano, foram confirmados 38 casos de febre amarela, com nove mortes. Até o momento, o Paraná teve 145 notificações de casos suspeitos da doença, mas apenas quatro foram confirmados, sendo dois em Adrianópolis, um em Antonina e um em Campina Grande do Sul. Do restante, apenas 61 casos ainda estão em investigação, enquanto o restante foi descartado. Já a morte de macacos está em investigação em 36 municípios, mas a circulação do vírus só foi confirmada, até agora, em Antonina. A cobertura vacinal em menores de um ano no Paraná, no ano passado, foi de 74%; este é o único número oficial adotado pelo Ministério da Saúde. Entre a população alvo para vacinação contra febre amarela, que são as pessoas entre nove meses e 59 anos, estima-se a existência de quatro milhões e 400 mil pessoas não vacinadas. Destes, cerca de 50% estão na Região Metropolitana de Curitiba e no Litoral, que até este ano não estavam na área de recomendação da vacina. (Repórter: Wyllian Soppa)