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Em alusão ao Dia Estadual de Conscientização sobre a Hanseníase, 26 de maio, a Sesa, Secretaria de Estado da Saúde, chama a atenção de toda a população para o enfrentamento da doença, com destaque para a importância do diagnóstico precoce, tratamento e a luta contra o preconceito. O Brasil está em segundo lugar em número de casos de hanseníase, sendo o Paraná o estado da região Sul com maior incidência. Mais de 725 pessoas realizam o tratamento da doença em 2024. Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada por uma bactéria. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. A hanseníase tem cura desde a década de 80 e a transmissão é interrompida ao iniciar a medicação. Para marcar a data, a Sesa promove algumas ações de mobilização, como a divulgação do documentário “A Morada de São Roque”, com lançamento oficial no dia 31 de maio, às 14h, na Cinemateca, em Curitiba. O evento é aberto ao público. O filme mostra a história do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Conhecido como o antigo Leprosário São Roque, iniciou suas atividades em 1926 com a política de internamento compulsório. Foi realizada, ainda, uma ação de avaliação de contatos de pessoas diagnosticadas com hanseníase, que aconteceu no município de Piraquara, no dia 22 de maio. Além dessas iniciativas, a Sesa realiza ações permanentes para prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, além de combater o estigma e a discriminação. Uma dessas ações é o Telediagnóstico em Dermatologia, operado pelo Núcleo Estadual de Telessaúde. As lesões de pele são fotografadas com o auxílio do dermatoscópio, equipamento que aumenta a qualidade da imagem e possibilita fazer a análise diferencial de lesões malignas. Elas são avaliadas pelo médico especialista que emite o laudo da imagem em até 72 horas. Além disso, o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná está reestruturando o setor de reabilitação com a dispensação de órteses e confecção de palmilhas e adaptadores para pessoas que têm ou tiveram hanseníase. (Repórter: Gabriel Ramos)