Estado oferece merenda em casa para 800 alunos que não podem ir à escola
15/07/2024
Um programa da Secretaria de Estado da Educação está transformando o processo de ensino-aprendizagem de alunos que, por motivos de saúde, contam com atendimento pedagógico em casa. A Alimentação Escolar Domiciliar atende cerca de 800 estudantes da rede estadual com merenda em casa, com a mesma qualidade da que é oferecida na escola. O programa é operacionalizado pelo Fundepar, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, vinculado à Secretaria da Educação. Entre os alunos beneficiados estão os gêmeos Luiz Guilherme e Luiz Miguel Calheiros da Silva, de 17 anos, matriculados no Colégio Estadual Dr. Xavier da Silva, em Curitiba. Eles convivem com a osteogênese imperfeita, condição mais conhecida como ossos de vidro, e necessitam ter aulas em casa para evitar possíveis lesões e complicações. A ideia do projeto surgiu após a pandemia de Covid-19, quando eram oferecidos kits de merenda escolar para os alunos, à época com aulas em casa. Entretanto, muitas famílias, em especial de estudantes em regime de hospitalização domiciliar, passaram a não receber mais o kit merenda quando as aulas presenciais foram retomadas, o que fez uma grande diferença no que se refere à aprendizagem e às questões de vulnerabilidade desses alunos. O projeto auxilia, inclusive, nas contas no final do mês, conforme ressaltou a Eliete Cristina da Silva, mãe dos gêmeos. // SONORA ELIETE CRISTINA DA SILVA //
Para se chegar até o objetivo final, de oferecer merenda em casa para os estudantes que realizam algum tipo de tratamento de saúde, o Governo do Paraná precisou de uma autorização do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão regulador do programa. A nutricionista e responsável técnica do Fundepar, Andréa Bruginski, explica que foi acatado o entendimento proposto pelo Estado, por meio da área técnica de nutrição do Fundepar, para autorizar que alunos em hospitalização domiciliar e que contam com o ensino pedagógico em casa tenham direito à alimentação. // SONORA ANDRÉA BRUGINSKI //
A diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, reforça que a alimentação escolar do Paraná é referência para o Brasil com a compra de itens da agricultura familiar. // SONORA ELIANE TERUEL CARMONA //
Têm direito a receber a merenda em casa estudantes que estão em hospitalização domiciliar e com atendimento pedagógico também em casa. A família deve apresentar um laudo médico, apontando afastamento da escola superior a 30 dias, sendo renovado enquanto durar o afastamento do estudante. (Repórter: Gabriel Ramos)
Para se chegar até o objetivo final, de oferecer merenda em casa para os estudantes que realizam algum tipo de tratamento de saúde, o Governo do Paraná precisou de uma autorização do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão regulador do programa. A nutricionista e responsável técnica do Fundepar, Andréa Bruginski, explica que foi acatado o entendimento proposto pelo Estado, por meio da área técnica de nutrição do Fundepar, para autorizar que alunos em hospitalização domiciliar e que contam com o ensino pedagógico em casa tenham direito à alimentação. // SONORA ANDRÉA BRUGINSKI //
A diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, reforça que a alimentação escolar do Paraná é referência para o Brasil com a compra de itens da agricultura familiar. // SONORA ELIANE TERUEL CARMONA //
Têm direito a receber a merenda em casa estudantes que estão em hospitalização domiciliar e com atendimento pedagógico também em casa. A família deve apresentar um laudo médico, apontando afastamento da escola superior a 30 dias, sendo renovado enquanto durar o afastamento do estudante. (Repórter: Gabriel Ramos)