Estado e União discutem detalhes da Nova Ferroeste com o setor produtivo de Cascavel
24/06/2021
Cascavel, no Oeste do Paraná, recebeu nesta quarta-feira a comitiva do governo federal que está no Paraná para uma série de visitas técnicas a fim de avaliar o projeto da Nova Ferroeste. Em encontro com cooperativistas, foi abordado o desempenho da linha férrea já existente, e o impacto que a nova ferrovia vai ter sobre a competitividade do setor produtivo da região.
Proposta pelo Governo do Paraná, a Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, com grande parte do traçado cortando o Oeste. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração dos estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica.
Cascavel foi o terceiro compromisso da agenda da comitiva federal, que começou na terça-feira, em Paranaguá, e na quarta também em Curitiba. A equipe do Ministério da Infraestrutura e representantes do Plano Estadual Ferroviário sobrevoaram os trechos de passagem da nova estrada de ferro e visitaram a estrutura do atual terminal.
Marcos Félix, assessor especial do Ministério da Infraestrutura, declarou que a visita tem o objetivo de conhecer como vai ser o novo traçado e quais são os pontos que têm interconexão com a malha já existente. //SONORA MARCOS FÉLIX//
O grupo conheceu a Ferroeste, que já liga o trecho de Cascavel a Guarapuava, e se reuniu com dirigentes de cooperativas que transportam cargas por esta via. As cooperativas Lar, Coopavel, C.Vale e Frimesa enviam ao Porto de Paranaguá, pela Ferroste, 3 milhões de toneladas de produtos todos os anos.
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli , destacou que é preciso uma estrutura logística que dê condições de competitividade. //SONORA DILVO GROLLI//
Principal produtor de soja do Paraná, Cascavel será o hub logístico da Nova Ferroeste. A previsão, de acordo com os estudos preliminares de traçado e demanda, é que o terminal de transbordo já instalado na cidade conecte os ramais do Mato Grosso do Sul e de Foz do Iguaçu.
A nova malha ferroviária vai ter 1.285 km de extensão e a estimativa de investimentos é de 25 bilhões de reais. Quando concluído, será o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do país.
Para o Coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, é necessária uma estrutura logística mais eficiente para diminuir os custos e aumentar a competitividade do setor produtivo. //SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES//
O projeto inclui a desestatização da Ferroeste e a revitalização do atual trecho ferroviário, além da construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
A implantação da nova via férrea vai permitir o escoamento de grãos vindos do Paraguai e do Mato Grosso do Sul, além de proteína animal e grão do Oeste do Paraná.
Após finalizadas todas as fases do projeto, como os estudos de viabilidade e os estudos de impactos ambientais, será lançado o edital para encaminhar o projeto ao leilão da concessão. O Governo do Estado estima que o projeto vá para a Bolsa de Valores do Brasil, B3, no início de 2022. (Repórter: Flávio Rehme)
Proposta pelo Governo do Paraná, a Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, com grande parte do traçado cortando o Oeste. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração dos estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica.
Cascavel foi o terceiro compromisso da agenda da comitiva federal, que começou na terça-feira, em Paranaguá, e na quarta também em Curitiba. A equipe do Ministério da Infraestrutura e representantes do Plano Estadual Ferroviário sobrevoaram os trechos de passagem da nova estrada de ferro e visitaram a estrutura do atual terminal.
Marcos Félix, assessor especial do Ministério da Infraestrutura, declarou que a visita tem o objetivo de conhecer como vai ser o novo traçado e quais são os pontos que têm interconexão com a malha já existente. //SONORA MARCOS FÉLIX//
O grupo conheceu a Ferroeste, que já liga o trecho de Cascavel a Guarapuava, e se reuniu com dirigentes de cooperativas que transportam cargas por esta via. As cooperativas Lar, Coopavel, C.Vale e Frimesa enviam ao Porto de Paranaguá, pela Ferroste, 3 milhões de toneladas de produtos todos os anos.
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli , destacou que é preciso uma estrutura logística que dê condições de competitividade. //SONORA DILVO GROLLI//
Principal produtor de soja do Paraná, Cascavel será o hub logístico da Nova Ferroeste. A previsão, de acordo com os estudos preliminares de traçado e demanda, é que o terminal de transbordo já instalado na cidade conecte os ramais do Mato Grosso do Sul e de Foz do Iguaçu.
A nova malha ferroviária vai ter 1.285 km de extensão e a estimativa de investimentos é de 25 bilhões de reais. Quando concluído, será o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do país.
Para o Coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, é necessária uma estrutura logística mais eficiente para diminuir os custos e aumentar a competitividade do setor produtivo. //SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES//
O projeto inclui a desestatização da Ferroeste e a revitalização do atual trecho ferroviário, além da construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
A implantação da nova via férrea vai permitir o escoamento de grãos vindos do Paraguai e do Mato Grosso do Sul, além de proteína animal e grão do Oeste do Paraná.
Após finalizadas todas as fases do projeto, como os estudos de viabilidade e os estudos de impactos ambientais, será lançado o edital para encaminhar o projeto ao leilão da concessão. O Governo do Estado estima que o projeto vá para a Bolsa de Valores do Brasil, B3, no início de 2022. (Repórter: Flávio Rehme)