Estado e Fiep promovem seminário para continuar estudos de hidrogênio renovável

04/12/2023
Mais um passo importante na construção de uma Rota Estratégica de Hidrogênio Renovável foi dado nesta segunda-feira pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Planejamento, em encontro realizado em Fiep, Federação das Indústrias do Paraná. Durante o evento Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense – Hidrogênio Renovável 2035 foram apresentados painéis estratégicos por especialistas sobre os temas de produção, armazenamento e distribuição, além das aplicações em mobilidade, energia e indústria. Este esforço para identificar ações resultará na Rota Estratégica, que tem previsão de ser apresentada a partir do mês de fevereiro de 2024. O encontro segue nesta terça-feira, inclusive com o lançamento de um livro sobre hidrogênio renovável. Para o secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, não há como falar de hidrogênio e energias renováveis sem voltar o olhar para o grande consumidor, que é a indústria do Paraná. // SONORA GUTO SILVA //

O presidente da Fiep, Edson Vasconcelos, ressaltou a importância de unir pesquisa e desenvolvimento, Estado e setor produtivo e perceber como conectar todos esses atores para se conseguir algo que será vantajoso para o Estado, para as empresas já instaladas e para aquelas que podem vir a se fixar no Paraná. // SONORA EDSON VASCONCELOS //

O consultor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas no Paraná, Rodrigo Régis, também enfatizou o papel do evento em juntar os principais atores envolvidos em todo o processo, identificando as principais dores e expectativas para conseguir traçar bem as estratégias e depois conseguir apontar as melhores ações. // SONORA RODRIGO RÉGIS //

As Rotas Estratégicas fazem parte de um trabalho prospectivo conduzido pelo Observatório da Fiep desde 2004. Compostas por roadmaps, elas propõem uma agenda de ações de curto, médio e longo prazo para que os diferentes setores ganhem força no Paraná. Com elas, são traçados caminhos para que fatores críticos sejam superados e o futuro desejado para cada setor seja alcançado, identificando também tecnologias-chave que precisam ser aprimoradas ou implantadas. (Repórter: Nathália Gonçalves)