Estado começa semana que vem capacitação de 600 brigadistas no combate a incêndios

01/10/2024
Está previsto para a próxima terça-feira o início do treinamento que vai formar 600 novos brigadistas para atuar em casos de incêndios florestais no Paraná. A Força-Tarefa de Combate a Queimadas vai formar servidores de 100 municípios que possuem ou estão localizados no entorno de Unidades de Conservação. A ação integra o investimento de 24 milhões de reais do Governo do Paraná em ações de prevenção e combate a incêndios. Desde o começo de setembro, o Estado está em situação de emergência decretada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior por causa da estiagem que atinge todo o Paraná. As primeiras capacitações serão nas Coordenadorias Regionais de Proteção e Defesa Civil de Umuarama, Paranavaí e Santo Antônio da Platina. Os três polos vão concentrar as atividades de formação dos seguintes municípios: São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso. Ivaté, Iporã, Jacarezinho, Quatiguá, Ribeirão Claro, Guapirama, São José da Boa Vista, Amaporã, Diamante do Norte, Terra Rica e Porto Rico. Segundo o coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schünig, estes 13 municípios foram definidos como prioridade no estado devido ao grande número de ocorrências. // SONORA FERNANDO SCHUNIG //

Segundo o coronel, cada participante vai receber um kit com equipamentos de proteção individual. // SONORA FERNANDO SCHUNIG //

A capacitação faz parte de uma estratégia desenvolvida em conjunto o Corpo de Bombeiros do Paraná, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e a Defesa Civil Estadual para assegurar proteção às mais de 700 Unidades de Conservação, como os parques estaduais e as áreas de proteção permanente. O coronel ainda acrescenta que a formação destes brigadistas vai contribuir para dar uma resposta mais rápida em casos de incêndios. // SONORA FERNANDO SCHUNIG //

Neste ano o Paraná registrou 12 mil 248 incêndios florestais. Só em setembro foram 2 mil 233 ocorrências, mais do que o dobro das ocorrências no mesmo mês ano passado. A ausência de chuva volumosa por longos períodos associada às altas temperaturas fez o número de casos disparar. (Repórter: Victor Luís)