Equipe da Universidade Estadual de Londrina desenvolve aplicativo e reforça combate ao mosquito Aedes aegypti

22/11/2019
Para ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti, um grupo formado por professores e estudantes dos cursos de Ciências da Computação, Design Gráfico e Ciências Biológicas da UEL, a Universidade Estadual de Londrina, desenvolveu o aplicativo Combate ao Aedes. Com o formato de checklist, o aplicativo verifica itens que estão dentro e fora de casa. Ele tem interatividade, histórico das verificações e acompanhamento das atividades mês a mês. O aplicativo é gratuito e está disponível no Google Play. O professor do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, que participou do projeto, João Zequi, lembra que os mosquitos estão sofrendo mutação genética e estão mais resistentes ao inseticida comercial. De acordo com o professor, a maneira mais eficiente de combater o mosquito é evitar criadouros.
O aplicativo também auxilia no mapeamento de áreas da cidade. O professor do Departamento de Computação, Jacques Brancher, explica que, com o login do usuário, é possível identificar a localização e formar um banco de dados. De acordo com ele, com isso é possível saber o ponto que precisa mais de atenção.
O aplicativo faz um checklist criado pelo Grupo de Trabalho de Vigilância e Controle do Aedes, que desde 2015 faz diversas ações para promover a educação e o combate ao mosquito causador da dengue. Paula Nappo, professora do Departamento de Design, afirma que os projetos resultam de uma demanda maior, que é social, para converter em educação ambiental e saúde para a população.// SONORA PAULA NAPPO//Diversos outros materiais foram elaborados, entre eles três Histórias em Quadrinhos, pela Liga de Combate ao Aedes. Foram impressos 25 mil exemplares das histórias, que atende crianças de 6 a 12 anos. O material foi distribuído para a Secretaria de Educação de Londrina. Outros 50 mil exemplares foram impressos para adolescentes de 13 a 17 anos e para a faixa etária acima de 18 anos. Essas histórias em quadrinhos foram distribuídas também para o Ministério da Saúde, em Brasília. (Repórter: Priscila Paganotto)