Equipamentos e espécies vetadas: IAT estabelece critérios mais rígidos para pesca em rios

08/04/2025
O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra, implementa, a partir desta quarta-feira, uma nova portaria com critérios mais rígidos para a prática da pesca nas bacias hidrográficas do interior do Paraná. Uma Portaria delimita trechos de rios onde a atividade passa a ser proibida permanentemente, equipamentos vetados para a prática e critérios para a atividade, transporte e estoque de peixes nativos. Entre as principais mudanças, de acordo com a nova normativa, está a proibição da pesca em 13 trechos específicos dos Rios Ivaí, Piquiri e Iguaçu. Além disso, fica vetada a prática em pontes e bueiros, a menos de um quilômetro da montante e da jusante de barragens de empreendimentos hidrelétricos; no raio inferior a 200 metros de locais de despejo de efluentes; e no entorno de Unidades de Conservação. O gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes, explica que as medidas servem para ajudar a preservar o equilíbrio ecológico, tanto para garantir os estoques naturais para a reprodução das espécies nativas quanto para evitar a proliferação das exóticas. // SONORA ÁLVARO CESAR DE GOES //

Também foram feitas alterações na lista de espécies que não podem ser pescadas no Paraná de forma permanente: jaú, pintado, surubim ou monjolo, cachara e piracanjuba. Esse grupo, se junta ao dourado, cuja pesca já era vetada por lei desde 2018. De acordo com a legislação de crimes ambientais, o descumprimento de qualquer uma dessas normas leva a multas a partir de 1.200 reais por pescador, acrescidos de 100 reais a cada material proibido apreendido e mais 20 reais por quilo pescado. A lista completa dos locais com pesca restrita ou proibida pode ser consultada em iat.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)