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O Governo do Paraná abriu espaço para os novos empreendedores mostrarem os negócios na Semana Paraná Inovador. Nesta quarta-feira, a rodada de apresentações Impacta Paraná - Inovação Social em Movimento levou para o Palácio Iguaçu, em Curitiba, pessoas que encontraram soluções que ajudam outras pessoas nas áreas de saúde, meio ambiente e acessibilidade. Segundo Jac Fressatto, um dos criadores do Robô Laura, que auxilia hospitais no monitoramento da situação clínica de pacientes, ações sociais e comerciais podem andar juntas, sem uma competir com a outra ou substituir a outra.// SONORA JAC FRESSATTO//Na área de Saúde, a Broder e a Helps auxiliam pacientes e familiares com aplicativos para celulares. A Broder oferece companhia para pessoas com restrições de movimentos ou doenças crônicas, como visitas ao médico, passeios e compras, ao custo de 14 reais a hora. A Helps direcionou o olhar para os medicamentos jogados fora e na gestão da farmácia doméstica. O serviço é gratuito, mas pode custar nove reais e noventa centavos por mês, com direito a convênios com farmácias. Davi Cherigate, fundador da Helps, explica que um a cada cinco remédios vai para o lixo.// SONORA DAVI CHERIGATE//A preocupação das empresas Reciclaê! e Compostar é reduzir a quantidade de lixo acumulada em aterros. A Reciclaê! faz a ponte entre a população e catadores ligados à prefeitura. Pelo aplicativo, é possível agendar a coleta, com a foto e o nome do coletor, e a proposta é implementar um sistema de pontos para descontos em supermercados. A Compostar, segundo Luiz Falcão, se concentra nos resíduos orgânicos, que respondem por 50% do total de lixo, para reduzir a emissão de gases tóxicos e a produção de cheiro ruim.// SONORA LUIZ FALCÃO//O cuidado a pessoas com deficiência é o foco de três empresas. A Mundo Adaptado surgiu da necessidade vivida por Carla Delponte, com o nascimento do filho com paralisia cerebral. Ela idealizou uma plataforma para orientar pais e reunir, em um único lugar, informações sobre serviços e produtos para pessoas com deficiência. A Veever, aplicativo grátis de localização para pessoas com deficiência visual, foi usada nesta última edição Rock in Rio. Já com a empresa Oi Caixinha, pais de crianças com sintomas do espectro autista ou com síndrome de Down contam com uma metodologia para se relacionar com os filhos. De acordo com Pamela Basso, a empresa entrega periodicamente uma caixa com brinquedos pedagógicos que estimulam habilidades nas crianças, acompanhada de explicações de como usar o material.// SONORA PAMELA BASSO//A startup Badu Design capacita mulheres em situação de vulnerabilidade a trabalhar com resíduos têxteis, com noções de composição e design. Já foram exportadas produções para a Áustria e para Califórnia, nos Estados Unidos. Outra empresa com cunho social é a Conecte.ai, que ajuda provedores de internet a vender mais e a banda larga a chegar em cidades pequenas. (Repórter: Priscila Paganotto)