Empregados da Sanepar mantêm projeto solidário em meio à pandemia em União da Vitória

17/07/2020
Empregados da Sanepar em União da Vitória encontraram um jeito de manter a solidariedade mesmo durante a pandemia. Já que não podem mais visitar os idosos como faziam a cada dois meses, decidiram manter a arrecadação e a entrega de fraldas geriátricas, produtos de higiene, limpeza e alimentação aos moradores do Lar de Nazaré, do Abrigo Frei Manuel e do Asilo Profeta Daniel. Eles ainda ampliaram o atendimento a mais duas instituições – o Abrigo São Francisco e a Associação Recanto da Sobriedade. As visitas fazem parte do Projeto Solidariedade, desenvolvido há oito anos. Não se trata de simples visitas. Os funcionários também compram salgados, bolo e refrigerantes e fazem uma confraternização, levando também alegria, atenção e carinho. Segundo o gerente da Sanepar na região de União da Vitória, Bolívar Luiz Menoncin Junior, hoje em dia há muitos parceiros externos que também ajudam, como supermercados, profissionais liberais, empresas, vizinhos da Sanepar, grupo de jovens e até funcionários de outras instituições.// SONORA BOLÍVAR MENONCIN.//

Além de doações em dinheiro, os saneparianos organizam outras formas de manter o projeto. Toda sexta-feira, por exemplo, é o dia do lanche, quando alguém leva um bolo ou torta para vender aos colegas. Há a anual pastelada, que no ano passado vendeu mais de 600 unidades. Neste inverno já ocorreu até venda de poncãs, doadas por um proprietário de chácara. Os empregados montaram até mesmo uma banca self service na Gerência da Sanepar, com frutas, doces e salgadinhos, vendidos durante o ano todo. Para o Natal, os funcionários criaram no ano passado uma campanha interna, chamada “venda de abraços”. Foi estipulado um valor fixo, e a 'compra' do abraço simbólico era revertida na compra do presente para um idoso. As receitas e despesas do Projeto Solidariedade são controladas e apresentadas a todos que colaboram com a iniciativa. Os itens arrecadados são anotados e fotografados. As visitas também são fotografadas, e filmadas e há relatos de cada ocasião. Cada ação fica registrada em arquivos que, ao longo dos anos, já se tornaram um acervo histórico da vida do projeto e de todas as pessoas por ele beneficiadas. (Repórter: Wyllian Soppa)