Emater ajuda produtor paranaense de feijão e milho a aumentar produtividade

27/08/2019
Produtores paranaenses se preparam para o início do plantio de mais uma safra de verão. Nesta semana, técnicos e pesquisadores do projeto Grãos Centro-Sul de Feijão e Milho se reúnem em Ponta Grossa para definir as ações que devem ser realizadas com cerca de duas mil famílias de agricultores, em cerca de 40 municípios nas regiões de Curitiba, Ponta Grossa, Ivaiporã, Guarapuava, Irati e União da Vitória. O projeto é desenvolvido pela Emater há 20 anos. Segundo o coordenador estadual desta ação, o engenheiro agrônomo Germano Kusdra, da Emater de Ipiranga, o trabalho tem como objetivo levar tecnologias capazes de ajudar as famílias atendidas a aumentar a produtividade das culturas de milho e feijão, cuidando do meio ambiente, ganhando mais dinheiro e melhorando a condição de vida delas na propriedade.// SONORA GERMANO KUSDRA.//
Os dados obtidos na safra 2017/2018 ilustram bem os resultados positivos da ação realizada. No caso da cultura do feijão, a produtividade média obtida nas lavouras consideradas referências do projeto foi de 37 sacas por hectare, com índice máximo de 60 sacas por hectare, enquanto que, no mesmo ano, a média estadual chegou a 24 sacas por hectare e no Brasil em apenas 16 sacas de feijão por hectare. Na cultura do milho o sucesso se repete. Se a produtividade média nacional da safra 2017/2018 ficou em 80 sacas por hectare e no Paraná 81 sacas, as unidades demonstrativas orientadas pelo projeto Centro-Sul de Feijão e Milho atingiram a marca média de 155 sacas de milho por hectare, com a produtividade máxima de 225 sacas por hectare. Germano Kusdra ressalta que no projeto os produtores cedem as propriedades para os técnicos da Emater instalarem unidades demonstrativas.// SONORA GERMANO KUSDRA.//
Germano informou também que, na condução das plantações, os técnicos tomam o cuidado de usar as ferramentas químicas, como os inseticidas e fungicidas, apenas quando realmente é necessário e, mesmo nesses casos, fazendo a opção por produtos mais seletivos e de menor impacto sobre o meio ambiente. Segundo o engenheiro agrônomo, há sempre o cuidado de empregar uma boa tecnologia de aplicação, evitando derivas para outras lavouras, e assegurando que o produto aplicado de fato atinja o alvo e traga o resultado esperado pelo produtor e o técnico responsável pela orientação. (Repórter: Amanda Laynes)