Em seis meses, aeronaves da Casa Militar somam 11 dias no ar entregando vacinas
20/07/2021
Em seis meses de vacinação contra o coronavírus, mais de 8 milhões e 500 mil doses foram distribuídas para os 399 municípios do Paraná. Desde o primeiro lote desembarcado no Estado, em 18 de janeiro, o compromisso firmado pela Secretaria Estadual de Saúde foi de entregar os imunizantes a todo o Estado em até 48 horas. Depois de 30 remessas recebidas, essa logística agora acontece em menos de um dia.
Tal velocidade só é possível graças a uma parceria entre a Secretaria da Saúde e a Casa Militar do Governo do Estado, responsável pela entrega aérea das vacinas às Regionais de Saúde mais distantes da Capital. Até o dia 30 de junho, as quatro aeronaves utilizadas no serviço somaram 273 horas e 35 minutos de vôo, o equivalente a 11,2 dias ininterruptos no ar nos 181 dias de campanha. O levantamento é do Departamento de Transporte Aéreo da Casa Militar.
A Casa Militar disponibiliza quatro aeronaves para o serviço: três aviões e um helicóptero.
O secretário da pasta, Beto Preto, afirmou que o Governo do Estado não mede esforços para fazer com que as vacinas que tocam o solo paranaense sejam rapidamente distribuídas para as Regionais de Saúde, chegando a todos os municípios. Essa isonomia é o ponto alto do trabalho de levar vacinas aos paranaenses. //SONORA BETO PRETO//
O major Gustavo Hauenstein, chefe da divisão de transporte aéreo da Casa Militar, destacou a agilidade na distribuição, ajudando assim as prefeituras vacinarem o mais rápido possível.//SONORA GUSTAVO HAUENSTEIN//
Margely de Souza Nunes, diretora do Cemepar, afirmou que a parceria realizada com a Casa Militar está sendo extremamente importante para a entrega de medicamentos e vacinas, conseguindo distribuir a todas as Regionais em menos de 24 horas.
O trabalho começa com a confirmação do quantitativo de doses a serem enviadas para cada uma das 22 Regionais de Saúde do Estado. Cada uma é responsável pelos municípios das respectivas bases, descentralizando a logística.
As vacinas são enviadas do Ministério da Saúde por avião do Rio de Janeiro ou São Paulo, a depender do fabricante dos imunizantes. As doses aterrissam no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e são encaminhadas para o Cemepar, em Curitiba, onde passam por um processo de conferência e organização para despacho.
Quando a distribuição é liberada, as Regionais mais próximas da Capital buscam as respectivas doses por via terrestre. Já as doses referentes às Regionais mais distantes são levadas ao Aeroporto do Bacacheri.
De janeiro a junho, o Aeroporto de Londrina foi o que mais recebeu voos. Foram 35, o que soma 58 horas e 52 minutos no ar, uma média de 1 hora e 41 minutos por voo. A título de comparação, uma viagem de carro realizando o mesmo trajeto, de Curitiba a Londrina, leva cinco horas.
Além da entrega das vacinas, a Casa Militar mantém outras parcerias com a Secretaria da Saúde. Uma delas é o transporte de órgãos para transplantes, em que o Estado é referência nacional em agilidade e responsabilidade com a fila de espera.
Outra iniciativa aconteceu pontualmente entre março e abril de 2020, quando a disponibilidade de testes para diagnóstico do coronavírus ainda era escassa e concentrada no Laboratório Central do Estado, em Curitiba.
Durante cerca de 45 dias, a Casa Militar realizou uma operação de recolhimento diário de testes, decolando às 5 e meia da manhã e passando por cidades como Cascavel e Londrina para trazer os exames à Capital no menor tempo possível. Atualmente essa dinâmica é feita em parceria com a Rodopar. (Repórter: Flávio Rehme)
Tal velocidade só é possível graças a uma parceria entre a Secretaria da Saúde e a Casa Militar do Governo do Estado, responsável pela entrega aérea das vacinas às Regionais de Saúde mais distantes da Capital. Até o dia 30 de junho, as quatro aeronaves utilizadas no serviço somaram 273 horas e 35 minutos de vôo, o equivalente a 11,2 dias ininterruptos no ar nos 181 dias de campanha. O levantamento é do Departamento de Transporte Aéreo da Casa Militar.
A Casa Militar disponibiliza quatro aeronaves para o serviço: três aviões e um helicóptero.
O secretário da pasta, Beto Preto, afirmou que o Governo do Estado não mede esforços para fazer com que as vacinas que tocam o solo paranaense sejam rapidamente distribuídas para as Regionais de Saúde, chegando a todos os municípios. Essa isonomia é o ponto alto do trabalho de levar vacinas aos paranaenses. //SONORA BETO PRETO//
O major Gustavo Hauenstein, chefe da divisão de transporte aéreo da Casa Militar, destacou a agilidade na distribuição, ajudando assim as prefeituras vacinarem o mais rápido possível.//SONORA GUSTAVO HAUENSTEIN//
Margely de Souza Nunes, diretora do Cemepar, afirmou que a parceria realizada com a Casa Militar está sendo extremamente importante para a entrega de medicamentos e vacinas, conseguindo distribuir a todas as Regionais em menos de 24 horas.
O trabalho começa com a confirmação do quantitativo de doses a serem enviadas para cada uma das 22 Regionais de Saúde do Estado. Cada uma é responsável pelos municípios das respectivas bases, descentralizando a logística.
As vacinas são enviadas do Ministério da Saúde por avião do Rio de Janeiro ou São Paulo, a depender do fabricante dos imunizantes. As doses aterrissam no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e são encaminhadas para o Cemepar, em Curitiba, onde passam por um processo de conferência e organização para despacho.
Quando a distribuição é liberada, as Regionais mais próximas da Capital buscam as respectivas doses por via terrestre. Já as doses referentes às Regionais mais distantes são levadas ao Aeroporto do Bacacheri.
De janeiro a junho, o Aeroporto de Londrina foi o que mais recebeu voos. Foram 35, o que soma 58 horas e 52 minutos no ar, uma média de 1 hora e 41 minutos por voo. A título de comparação, uma viagem de carro realizando o mesmo trajeto, de Curitiba a Londrina, leva cinco horas.
Além da entrega das vacinas, a Casa Militar mantém outras parcerias com a Secretaria da Saúde. Uma delas é o transporte de órgãos para transplantes, em que o Estado é referência nacional em agilidade e responsabilidade com a fila de espera.
Outra iniciativa aconteceu pontualmente entre março e abril de 2020, quando a disponibilidade de testes para diagnóstico do coronavírus ainda era escassa e concentrada no Laboratório Central do Estado, em Curitiba.
Durante cerca de 45 dias, a Casa Militar realizou uma operação de recolhimento diário de testes, decolando às 5 e meia da manhã e passando por cidades como Cascavel e Londrina para trazer os exames à Capital no menor tempo possível. Atualmente essa dinâmica é feita em parceria com a Rodopar. (Repórter: Flávio Rehme)