Em operação com Banco do Brasil, Estado liquida dívida com a Copel; economia é de R$ 80 milhões
19/07/2021
O Governo do Estado formalizou, nesta segunda-feira, um contrato de operação de crédito com o Banco do Brasil, no valor de um bilhão e 400 milhões de reais, para liquidar uma dívida do Estado com a Copel, contraída há 26 anos. Como o passivo estava sujeito a uma taxa de juros bastante elevada, a realocação da dívida tem uma economia projetada de aproximadamente 80 milhões de reais ao Tesouro Estadual, recurso que poderá ser utilizado em outras áreas. A operação foi assinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, pelo secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Júnior, e pelo diretor de Governo do Banco do Brasil, Paulo Bouças. Esse é o maior contrato operacionalizado pela instituição financeira neste ano no País. O financiamento também traz condições melhores de pagamento para o Estado, já que é indexada ao CDI, Certificado de Depósito Interbancário. Segundo o governador, este é mais um esforço do Governo do Estado em manter as contas públicas em dia, além de gerar economia de recursos que podem ser melhor empregados, em investimentos nos municípios, por exemplo. Ratinho Junior ainda destacou a importância do Banco do Brasil enquanto parceiro do Estado.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
O valor contratado com a Copel em 1994 foi indexado ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, mais um juro anual de 6,5%. Sujeito a variações cambiais, o IGP-DI aumentou muito nos últimos anos. Somente em 2020, o acúmulo foi de 23,08%. Ele é também muito instável, o que pode aumentar o risco fiscal do Estado. Para se ter ideia, os pagamentos feitos no ano passado geraram uma amortização de 219 milhões e 200 mil reais no valor da dívida. O saldo devedor, porém, ficou 41 milhões e 900 mil reais mais alto do que no ano anterior. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, tudo o que foi pago até o momento pode superar em até três vezes o valor do empréstimo original. Para o secretário Renê Garcia, a operação melhora o balanço do Estado, libera o orçamento e ainda reforça o potencial de investimentos da Copel.// SONORA RENÊ GARCIA.//
O diretor do Banco do Brasil, Paulo Bouças, destacou a boa condição fiscal do Estado, que permitiu a contratação do financiamento, após autorização da Assembleia Legislativa do Paraná e aval da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.// SONORA PAULO BOUÇAS.//
A dívida com a Copel venceria em 2025, com o pagamento médio de aproximadamente 381 milhões de reais por ano. O contrato com o Banco do Brasil deve ser quitado em 15 anos, com um prazo de 12 meses de carência. (Repórter: Wyllian Soppa)
O valor contratado com a Copel em 1994 foi indexado ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, mais um juro anual de 6,5%. Sujeito a variações cambiais, o IGP-DI aumentou muito nos últimos anos. Somente em 2020, o acúmulo foi de 23,08%. Ele é também muito instável, o que pode aumentar o risco fiscal do Estado. Para se ter ideia, os pagamentos feitos no ano passado geraram uma amortização de 219 milhões e 200 mil reais no valor da dívida. O saldo devedor, porém, ficou 41 milhões e 900 mil reais mais alto do que no ano anterior. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, tudo o que foi pago até o momento pode superar em até três vezes o valor do empréstimo original. Para o secretário Renê Garcia, a operação melhora o balanço do Estado, libera o orçamento e ainda reforça o potencial de investimentos da Copel.// SONORA RENÊ GARCIA.//
O diretor do Banco do Brasil, Paulo Bouças, destacou a boa condição fiscal do Estado, que permitiu a contratação do financiamento, após autorização da Assembleia Legislativa do Paraná e aval da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.// SONORA PAULO BOUÇAS.//
A dívida com a Copel venceria em 2025, com o pagamento médio de aproximadamente 381 milhões de reais por ano. O contrato com o Banco do Brasil deve ser quitado em 15 anos, com um prazo de 12 meses de carência. (Repórter: Wyllian Soppa)