Em dois anos e meio, IAT fornece 140 mil mudas de araucárias para a população
24/06/2021
No Dia Nacional da Araucária, 24 de junho, o Paraná comemora a marca de 140 mil mudas retiradas de 13 viveiros do Instituto Água e Terra desde 2019. O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele é responsável pela gestão de 19 viveiros e dois laboratórios de sementes em todo o Estado para a produção de mais de 100 espécies de mudas nativas, entre elas a araucária, popularmente chamada de Pinheiro do Paraná. O estoque atual da árvore símbolo do Estado nos viveiros é de quase 40 mil mudas. Outras 144 mil estão em produção. As mudas podem ser solicitadas por toda a sociedade e também são utilizadas dentro da política de compensação ambiental. O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes, destacou a conscientização dos produtores rurais dentro do programa Paraná Mais Verde. Criado pelo órgão ambiental estadual, ele tem o objetivo de promover a educação ambiental e aliar desenvolvimento ambiental, econômico e social. De acordo com o secretário, a preservação e a recuperação do meio ambiente resultam em uma agricultura com alta produtividade e sustentável.// SONORA MARCIO NUNES.//
O tronco de uma araucária pode atingir altura de 10 a 50 metros e o diâmetro pode chegar a dois metros e meio. Em plantios isolados, ela inicia a produção de frutos a partir do décimo ano. Já em povoamentos, as primeiras pinhas com capacidade para reprodução surgem em cerca de 20 anos. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, destacou a importância de preparar as mudas nos viveiros para então serem distribuídas.// SONORA EVERTON SOUZA.//
Souza destacou, ainda, que outra contribuição do plantio de árvores é mitigar os efeitos provocados pelas mudanças climáticas, como a estiagem atual. Desde 2014, a árvore consta na lista em extinção como proteção integral, o que proíbe o corte para aproveitamento econômico. O IAT protege a espécie conforme portaria do Ministério do Meio Ambiente, e pelo Programa Paraná Mais Verde, como explicou o gerente de Restauração Ambiental do Instituto, Mauro Sharnick.// SONORA MAURO SHARNICK.//
O pinhão, fruto oriundo da pinha, faz parte de pratos típicos da culinária do Paraná, com melhor safra normalmente entre os meses de maio e junho. Para sua comercialização, o órgão ambiental estadual promove orientações para a colheita de frutos que caem naturalmente da pinha. O município de Pinhão, no Centro-Sul do Estado, é o com maior produção do fruto no Paraná. No ano passado foram colhidas mais de três toneladas e 800, e a previsão para 2021 é de quatro toneladas e 900, um aumento de 30%. A cidade responde por cerca de 40% da produção estadual do fruto da araucária. (Repórter: Wyllian Soppa)
O tronco de uma araucária pode atingir altura de 10 a 50 metros e o diâmetro pode chegar a dois metros e meio. Em plantios isolados, ela inicia a produção de frutos a partir do décimo ano. Já em povoamentos, as primeiras pinhas com capacidade para reprodução surgem em cerca de 20 anos. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, destacou a importância de preparar as mudas nos viveiros para então serem distribuídas.// SONORA EVERTON SOUZA.//
Souza destacou, ainda, que outra contribuição do plantio de árvores é mitigar os efeitos provocados pelas mudanças climáticas, como a estiagem atual. Desde 2014, a árvore consta na lista em extinção como proteção integral, o que proíbe o corte para aproveitamento econômico. O IAT protege a espécie conforme portaria do Ministério do Meio Ambiente, e pelo Programa Paraná Mais Verde, como explicou o gerente de Restauração Ambiental do Instituto, Mauro Sharnick.// SONORA MAURO SHARNICK.//
O pinhão, fruto oriundo da pinha, faz parte de pratos típicos da culinária do Paraná, com melhor safra normalmente entre os meses de maio e junho. Para sua comercialização, o órgão ambiental estadual promove orientações para a colheita de frutos que caem naturalmente da pinha. O município de Pinhão, no Centro-Sul do Estado, é o com maior produção do fruto no Paraná. No ano passado foram colhidas mais de três toneladas e 800, e a previsão para 2021 é de quatro toneladas e 900, um aumento de 30%. A cidade responde por cerca de 40% da produção estadual do fruto da araucária. (Repórter: Wyllian Soppa)