Em Guarapuava, Governo e Sindusmadeira avaliam impacto da Nova Ferroeste para o setor
18/11/2021
A construção da Nova Ferroeste vai potencializar empresas em diversos setores nos municípios próximos à nova estrada de ferro. A estrutura vai reduzir tempo e custo no transporte de cargas. De olho nessas mudanças os empresários do setor madeireiro da região de Guarapuava estiveram reunidos com representantes do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário. O encontro presencial foi na Sindusmadeira, o Sindicato das Indústrias de Madeiras, Serrarias, Beneficiamentos, Carpintaria e Marcenaria, Tanoaria, Compensados e Laminados, Aglomerados e Embalagens de Guarapuava, que representa 41 empresas de 20 municípios, e que tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e fazer considerações a respeito do projeto. O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, lembrou que apenas 20% das cargas gerais exportadas do Paraná chegam aos portos por trem, número que pode alcançar 60% com a Nova Ferroeste. Segundo ele, a indústria madeireira da região pode ser beneficiada, já que quase toda a carga de exportação desse setor é levada até o porto por caminhões. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES // LUIZ 01 – 18.11.21 O vice-presidente do Sindusmadeira, Júlio Cezar Pacheco Agner, afirmou que mais da metade do que é produzido pelo setor madeireiro da região é voltado à exportação. // SONORA JÚLIO CEZAR PACHECO AGNER // AGNER 01 – 18.11.21 Durante a reunião, foi apresentado pelos representantes do Sindusmadeira que o setor representa cerca de 35% do volume de cargas movimentadas nos portos do Sul do Brasil. O diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, destacou que o avanço do projeto tem acontecido dentro do cronograma. // SONORA ANDRÉ GONÇALVES // ANDRE 01 – 18.11.21 O projeto é a ampliação e modernização da ferrovia, que hoje opera entre Cascavel e Guarapuava. A Nova Ferroeste vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá. Está previsto ainda um ramal de Foz do Iguaçu, que somado ao traçado principal resulta em 1.304 quilômetros de malha férrea. No início de 2022 acontecem audiências públicas e o projeto deve ir a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo no segundo trimestre. (Repórter: Gustavo Vaz)