Economia de água é essencial para evitar o desabastecimento
27/05/2020
O Governo do Estado promove uma série de medidas para minimizar o impacto da crise hídrica provocada pela maior estiagem dos últimos 50 anos, que reduziu o nível dos rios e reservatórios de abastecimento de água de todo o Paraná. A economia de água por toda a população, porém, é fundamental para evitar o desabastecimento nos próximos meses. De acordo com o Simepar, o volume de chuvas no Estado só deve se normalizar em setembro. A conscientização e participação da população foram pontos dos mais destacados na entrevista coletiva com representantes do Governo do Estado, no Palácio Iguaçu, nesta quarta-feira. No encontro, foram apresentadas a situação climática do Estado e o impacto da crise hídrica no abastecimento de água e no fornecimento de energia, além de outros setores. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, lembrou que o momento este é um momento de pandemia e é preciso que todos colaborem economizando para que não falte água. // SONORA MÁRCIO NUNES //
Importantes bacias hidrográficas do Estado estão com os menores volumes de água em décadas. No Rio Iguaçu, é o menor volume em 90 anos e o Rio Tibagi está com o nível mais baixo dos últimos 41 anos. O diretor de meio ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, destacou que a crise é severa e a população precisa agir de forma mais consciente. // SONORA JULIO GONCHOROSKY //
Todas as regiões do Paraná são afetadas pela falta de água, mas a situação mais crítica é na metade Leste do Estado, com impacto maior Região Metropolitana de Curitiba, onde o nível médio das barragens da Sanepar está em 43%. Dos quatro reservatórios, o mais preocupante é o de Iraí, que tem apenas 17% do volume. A Sanepar opera em um sistema de rodízio do fornecimento na Grande Curitiba. No período de um ano, o volume de chuvas no Paraná diminuiu de 30% a 90%, variando em cada região. A estiagem foi ainda mais intensa no último trimestre, entre os meses de março e maio. O presidente do Simepar, Eduardo Alvim, explicou que episódios de muita chuva em pouco tempo não resolvem o problema, já que acaba não sendo reservada. Ele ressaltou que as previsões de chuva seguem abaixo do normal. // SONORA EDUARDO ALVIM //
A vazão de alguns reservatórios das usinas operadas pela Copel é a menor dos últimos 40 anos, principalmente as localizadas na Bacia do Rio Iguaçu. O fornecimento de energia só não foi impactado porque o sistema elétrico nacional é integrado, e o Paraná recebe a carga de outras regiões do País, por meio do Operador Nacional do Sistema. De acordo com o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, é preciso que as prefeituras assumam o papel de reforçar a campanha pela economia de água, para que, junto com os protocolos de emergência acionados pela companhia, a duração da água nos reservatórios seja maior.
Além das medidas adotadas pela Sanepar para garantir o abastecimento, outros órgãos do Estado atuam no enfrentamento à estiagem. O Instituto Água e Terra, responsável pela gestão dos recursos hídricos e ambientais do Estado, está acompanhando as ações emergenciais para suprir o fornecimento. O IAT também entregou caminhões-pipa a 20 municipais paranaenses para serem utilizados no abastecimento de água, combate a incêndios e, principalmente, para higienização de calçadas e ruas próximas a hospitais. (Repórter: Rodrigo Arend)
Importantes bacias hidrográficas do Estado estão com os menores volumes de água em décadas. No Rio Iguaçu, é o menor volume em 90 anos e o Rio Tibagi está com o nível mais baixo dos últimos 41 anos. O diretor de meio ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, destacou que a crise é severa e a população precisa agir de forma mais consciente. // SONORA JULIO GONCHOROSKY //
Todas as regiões do Paraná são afetadas pela falta de água, mas a situação mais crítica é na metade Leste do Estado, com impacto maior Região Metropolitana de Curitiba, onde o nível médio das barragens da Sanepar está em 43%. Dos quatro reservatórios, o mais preocupante é o de Iraí, que tem apenas 17% do volume. A Sanepar opera em um sistema de rodízio do fornecimento na Grande Curitiba. No período de um ano, o volume de chuvas no Paraná diminuiu de 30% a 90%, variando em cada região. A estiagem foi ainda mais intensa no último trimestre, entre os meses de março e maio. O presidente do Simepar, Eduardo Alvim, explicou que episódios de muita chuva em pouco tempo não resolvem o problema, já que acaba não sendo reservada. Ele ressaltou que as previsões de chuva seguem abaixo do normal. // SONORA EDUARDO ALVIM //
A vazão de alguns reservatórios das usinas operadas pela Copel é a menor dos últimos 40 anos, principalmente as localizadas na Bacia do Rio Iguaçu. O fornecimento de energia só não foi impactado porque o sistema elétrico nacional é integrado, e o Paraná recebe a carga de outras regiões do País, por meio do Operador Nacional do Sistema. De acordo com o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, é preciso que as prefeituras assumam o papel de reforçar a campanha pela economia de água, para que, junto com os protocolos de emergência acionados pela companhia, a duração da água nos reservatórios seja maior.
Além das medidas adotadas pela Sanepar para garantir o abastecimento, outros órgãos do Estado atuam no enfrentamento à estiagem. O Instituto Água e Terra, responsável pela gestão dos recursos hídricos e ambientais do Estado, está acompanhando as ações emergenciais para suprir o fornecimento. O IAT também entregou caminhões-pipa a 20 municipais paranaenses para serem utilizados no abastecimento de água, combate a incêndios e, principalmente, para higienização de calçadas e ruas próximas a hospitais. (Repórter: Rodrigo Arend)