Do campo ao copo: indústria cervejeira investiu R$ 5 bilhões em 5 anos no Paraná
04/10/2024
A produção de cerveja está em alta no Paraná. Desde 2020, empresas do setor investiram cerca de 5 bilhões de reais, não só na fabricação da bebida, mas também na produção de insumos como malte e garrafas. Esse processo começa no campo, com o Paraná liderando a produção de cevada no Brasil e incentivando também o cultivo de lúpulo, outro ingrediente essencial da cerveja. Esses investimentos são de empresas que receberam incentivo do programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado, coordenado pela Invest Paraná, agência de atração de investimentos ligada à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços. O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, destaca o crescimento expressivo dos investimentos no setor cervejeiro no Paraná desde 2019. // SONORA EDUARDO BEKIN //
Ele também ressalta o impacto do programa Paraná Competitivo na revitalização e expansão do setor. // SONORA EDUARDO BEKIN //
O Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura mostra que o Paraná terminou 2023 com 171 estabelecimentos de produção de cerveja e chope, o quarto maior número do Brasil. Segundo a Junta Comercial do Paraná, o Estado tem 289 cervejarias registradas, com 96 abertas entre 2020 e agosto de 2024, sendo 13 delas só neste ano. Os investimentos no Paraná começam pela produção de cevada. Seis cooperativas se uniram para construir a Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, a maior planta de malte da América Latina. Inaugurada em junho, com um investimento de 1 bilhão e 600 milhões de reais, a fábrica prevê produzir 280 mil toneladas de malte por ano, cerca de 15% da demanda nacional. Além disso, a Cooperativa Agrária, pioneira na produção de cevada, está investindo mais de 500 milhões de reais em uma nova maltaria em Guarapuava. A Heineken, multinacional instalada em Ponta Grossa desde 2016, investiu 1 bilhão e 500 milhões de reais na expansão de sua planta, mais do que dobrando a capacidade produtiva. A fábrica é a única no Brasil a produzir Heineken 0.0% e Sol 0.0%, além de outras marcas como Amstel, Bavaria e Kaiser. O projeto gerou 575 empregos diretos e milhares indiretos. Outra empresa, o grupo paranaense RFK, anunciou a construção de uma cervejaria em São José dos Pinhais. A fábrica, com alta tecnologia e inteligência artificial, deve iniciar a produção em 2026, com capacidade de envasar 1 bilhão e 200 milhões de litros por ano. (Repórter: Gabriel Ramos)
Ele também ressalta o impacto do programa Paraná Competitivo na revitalização e expansão do setor. // SONORA EDUARDO BEKIN //
O Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura mostra que o Paraná terminou 2023 com 171 estabelecimentos de produção de cerveja e chope, o quarto maior número do Brasil. Segundo a Junta Comercial do Paraná, o Estado tem 289 cervejarias registradas, com 96 abertas entre 2020 e agosto de 2024, sendo 13 delas só neste ano. Os investimentos no Paraná começam pela produção de cevada. Seis cooperativas se uniram para construir a Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, a maior planta de malte da América Latina. Inaugurada em junho, com um investimento de 1 bilhão e 600 milhões de reais, a fábrica prevê produzir 280 mil toneladas de malte por ano, cerca de 15% da demanda nacional. Além disso, a Cooperativa Agrária, pioneira na produção de cevada, está investindo mais de 500 milhões de reais em uma nova maltaria em Guarapuava. A Heineken, multinacional instalada em Ponta Grossa desde 2016, investiu 1 bilhão e 500 milhões de reais na expansão de sua planta, mais do que dobrando a capacidade produtiva. A fábrica é a única no Brasil a produzir Heineken 0.0% e Sol 0.0%, além de outras marcas como Amstel, Bavaria e Kaiser. O projeto gerou 575 empregos diretos e milhares indiretos. Outra empresa, o grupo paranaense RFK, anunciou a construção de uma cervejaria em São José dos Pinhais. A fábrica, com alta tecnologia e inteligência artificial, deve iniciar a produção em 2026, com capacidade de envasar 1 bilhão e 200 milhões de litros por ano. (Repórter: Gabriel Ramos)