Dia de Combate ao Fumo alerta para o potencial agravo de Covid-19
29/08/2020
No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A iniciativa tem como objetivo a sensibilização e mobilização da população para o reconhecimento dos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, que é um problema de saúde coletiva. O Ministério da Saúde estabeleceu como tema deste ano o Tabagismo e a Covid-19.
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina, substância presente nos produtos à base de tabaco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o uso do tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer, aponta que 428 pessoas morrem todos os dias por causa da dependência da nicotina.
O usuário de nicotina tem potencial risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos. A dependência também está associada às outras doenças crônicas como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata.
Os registros de casos da Secretaria da Saúde indicam que 27% dos pacientes são hipertensos e 10% do total são tabagistas. Uma doença preexistente não exclui outra, assim, a pessoa pode ser tabagista, hipertensa e diabética, por exemplo.
A chefe da Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo, Rejane Tabuti, acredita que o número de tabagistas é maior e . que as pessoas que são tabagistas têm risco ampliado sobre agravamento na Covid-19. //SONORA REJANE TABUTI//
Ainda no início da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde orientou a suspensão das atividades em grupos para cessação do tabagismo, adiar o início de novos tratamentos e indicou a adoção de estratégias a distância para garantir o acesso das pessoas que procuravam as Unidades de Saúde.
Considerando que, com a divulgação dos riscos associados à Covid-19, mais pessoas estão procurando o tratamento, desde 28 de maio a Secretaria da Saúde, recomenda que as equipes municipais do Programa do Controle do Tabagismo organizem e incorporem novas alternativas não presenciais.
Recomenda-se priorizar os atendimentos a distância, entretanto os atendimentos presenciais individuais poderão ser realizados, tendo como diretriz a segurança do usuário e do profissional. Entre junho e julho 170 usuários foram atendidos de maneira individual, seguindo as estratégias de distanciamento, proteção com máscaras e higienização com álcool em gel.
Passados cinco meses de pandemia, e com perspectiva de retorno gradual às atividades cotidianas, é primordial incorporar hábitos saudáveis, como alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, a prática de atividades físicas individuais, o cuidado com a saúde mental. Se for fumante e desejar parar de fumar, procurar informações na Secretaria de Saúde do município. (Repórter: Flávio Rehme)
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina, substância presente nos produtos à base de tabaco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o uso do tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer, aponta que 428 pessoas morrem todos os dias por causa da dependência da nicotina.
O usuário de nicotina tem potencial risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos. A dependência também está associada às outras doenças crônicas como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata.
Os registros de casos da Secretaria da Saúde indicam que 27% dos pacientes são hipertensos e 10% do total são tabagistas. Uma doença preexistente não exclui outra, assim, a pessoa pode ser tabagista, hipertensa e diabética, por exemplo.
A chefe da Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo, Rejane Tabuti, acredita que o número de tabagistas é maior e . que as pessoas que são tabagistas têm risco ampliado sobre agravamento na Covid-19. //SONORA REJANE TABUTI//
Ainda no início da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde orientou a suspensão das atividades em grupos para cessação do tabagismo, adiar o início de novos tratamentos e indicou a adoção de estratégias a distância para garantir o acesso das pessoas que procuravam as Unidades de Saúde.
Considerando que, com a divulgação dos riscos associados à Covid-19, mais pessoas estão procurando o tratamento, desde 28 de maio a Secretaria da Saúde, recomenda que as equipes municipais do Programa do Controle do Tabagismo organizem e incorporem novas alternativas não presenciais.
Recomenda-se priorizar os atendimentos a distância, entretanto os atendimentos presenciais individuais poderão ser realizados, tendo como diretriz a segurança do usuário e do profissional. Entre junho e julho 170 usuários foram atendidos de maneira individual, seguindo as estratégias de distanciamento, proteção com máscaras e higienização com álcool em gel.
Passados cinco meses de pandemia, e com perspectiva de retorno gradual às atividades cotidianas, é primordial incorporar hábitos saudáveis, como alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, a prática de atividades físicas individuais, o cuidado com a saúde mental. Se for fumante e desejar parar de fumar, procurar informações na Secretaria de Saúde do município. (Repórter: Flávio Rehme)