Debate do IAT sobre crise hídrica e segurança de barragens está disponível na internet
16/11/2021
As palestras do workshop Crise Hídrica e Segurança de Barragens, promovido pelo IAT, o Instituto Água e Terra, nesta sexta-feira, foram acompanhadas por 670 pessoas. O evento foi transmitido online e pode ser acessado na página do Youtube da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O tema deste ano sobre a discussão de segurança de barragens também considerou o momento atual da crise hídrica. O secretário de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, disse que os dois temas são importantes, quando se vive a pior crise hídrica dos últimos 100 anos e, com relação à segurança de barragens, se prioriza a prevenção. //SONORA MÁRCIO NUNES// A crise hídrica se configura com o registro de um verão muito seco em 2019/2020, provocado pelo fenômeno La Niña, quando o abastecimento público ficou comprometido. Outro indicador de crise hídrica é quando os rios passam a apresentar níveis muito abaixo do considerado adequado para captação. A Região Metropolitana de Curitiba tem sido a mais afetada, principalmente por causa da demanda, pois abastece uma população muito grande. Diante desse cenário, o IAT, junto com outros órgãos, como Sanepar e Agência Nacional das Águas, integra um grupo de trabalho multissetorial, constituído em maio de 2020. De acordo com a gerente de Outorga e Recursos Hídricos do IAT, Natasha Góes, o grupo trabalhou em um estudo sobre as precipitações e anomalias dos rios, resultando na criação de um decreto que estabeleceu a emergência hídrica no Estado. //SONORA NATASHA GÓES// Tratar de segurança das barragens se tornou ainda mais necessário após o acidente de Brumadinho, Minas Gerais, em 2019. Todas as barragens e reservatórios de acumulação não natural de água devem ser cadastradas e classificadas pelo IAT. O coordenador de Segurança de Barragens do IAT, engenheiro civil Osneri Andriolli, destacou que o IAT, como órgão fiscalizador, atua a partir das informações que o empreendedor apresenta. Mas é o próprio empreendedor quem deve garantir a segurança da barragem. //SONORA OSNERI ANDRIOLLI// . Em situações de escassez, o uso prioritário da água é o consumo humano e para matar a sede de animais, conforme estabelecido pela política nacional de recursos hídricos e política estadual. (Repórter: Flávio Rehme)