DNA das armas: Paraná vira referência nacional com 634 compatibilidades balísticas
31/03/2025
O Paraná é referência no uso do Sinab, Sistema Nacional de Análise Balística, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, para combinar projéteis e estojos coletados em cenas de crime com armas de fogo. Desde 2022, a Seção de Balística Forense da Polícia Científica do Paraná registrou 634 “matches”, o segundo melhor resultado do País, atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 845. O Estado é também o quarto que mais faz inserções no sistema, com quase cinco mil amostras, atrás do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. Os matches têm sido essenciais na resolução de casos de grande repercussão. É o caso, por exemplo, da tentativa de assalto a uma transportadora de valores em Guarapuava, em 2022, no qual foram encontradas conexões com crimes em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Pará. Sete pessoas foram condenadas. Outro destaque foi o envolvimento de duas pistolas relacionadas com 15 inquéritos. Uma apreensão feita pelo Centro de Operações Policiais Especiais, da Polícia Civil, foi encaminhada para a Seção de Balística Forense com o pedido para confrontar as armas com um homicídio. A surpresa, porém, foi de que as armas não tinham relação com o caso em que foi solicitado, mas combinavam com outros inquéritos referentes a cinco homicídios. O perito oficial Francisco da Silva Martins detalha melhor como funcionam estes procedimentos. // SONORA FRANCISCO DA SILVA MARTINS //
O trabalho de comparação em busca de um match, porém, começa muito antes do material chegar ao laboratório. O chefe da Divisão Operacional da Polícia Científica, Leonel Letnar Junior, esclarece que é durante a ocorrência, na cena do crime, que o perito faz a coleta e, posteriormente, a triagem dos vestígios balísticos. // SONORA LEONEL LETNAR JUNIOR //
A coleta dos vestígios precisa de alguns cuidados. Para isso, os peritos contam com o auxílio da Polícia Militar com o trabalho de isolamento da área; e da Civil, que realiza a investigação e encaminha os pedidos de análise. Com um vasto banco de dados, o trabalho da Polícia Científica deixou de ser reativo, e passou a ser ativo, conforme detalha o perito Francisco Martins. // SONORA FRANCISCO DA SILVA MARTINS //
Para que esse trabalho seja possível, os técnicos e peritos contam com equipamentos de ponta. Além de quatro microscópios de comparação balística Vision X distribuídos pelo Estado, a instituição conta com dois IBIS TRAX HD3D, que analisam o projétil ou estojo e fazem uma triagem dos resultados, mostrando aqueles que podem ser compatíveis e descartando os negativos. No entanto, para Letnar, o trabalho humano ainda é fundamental para a confirmação final das compatibilidades. // SONORA LEONEL LETNAR JUNIOR //
No caso dos microscópios, dois estão em Curitiba e outros dois nos polos de balística forense em Maringá e Londrina. Outros polos estão em processo de implementação em Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Hoje as unidades do Interior fazem a triagem do material coletado, tanto do local quanto da necropsia, e realizam a análise prévia com a determinação de calibre. Esses materiais são encaminhados para Curitiba para confronto. (Repórter: Gustavo Vaz)
O trabalho de comparação em busca de um match, porém, começa muito antes do material chegar ao laboratório. O chefe da Divisão Operacional da Polícia Científica, Leonel Letnar Junior, esclarece que é durante a ocorrência, na cena do crime, que o perito faz a coleta e, posteriormente, a triagem dos vestígios balísticos. // SONORA LEONEL LETNAR JUNIOR //
A coleta dos vestígios precisa de alguns cuidados. Para isso, os peritos contam com o auxílio da Polícia Militar com o trabalho de isolamento da área; e da Civil, que realiza a investigação e encaminha os pedidos de análise. Com um vasto banco de dados, o trabalho da Polícia Científica deixou de ser reativo, e passou a ser ativo, conforme detalha o perito Francisco Martins. // SONORA FRANCISCO DA SILVA MARTINS //
Para que esse trabalho seja possível, os técnicos e peritos contam com equipamentos de ponta. Além de quatro microscópios de comparação balística Vision X distribuídos pelo Estado, a instituição conta com dois IBIS TRAX HD3D, que analisam o projétil ou estojo e fazem uma triagem dos resultados, mostrando aqueles que podem ser compatíveis e descartando os negativos. No entanto, para Letnar, o trabalho humano ainda é fundamental para a confirmação final das compatibilidades. // SONORA LEONEL LETNAR JUNIOR //
No caso dos microscópios, dois estão em Curitiba e outros dois nos polos de balística forense em Maringá e Londrina. Outros polos estão em processo de implementação em Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Hoje as unidades do Interior fazem a triagem do material coletado, tanto do local quanto da necropsia, e realizam a análise prévia com a determinação de calibre. Esses materiais são encaminhados para Curitiba para confronto. (Repórter: Gustavo Vaz)