Corpo de Bombeiros do Paraná disputa desafio mundial sobre salvamento veicular nas Ilhas Canárias

14/10/2023
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná representa o Brasil em mais uma missão internacional. Desta vez o objetivo é participar de uma competição com a elite dos profissionais do mundo em operações de salvamento veicular. Na semana que vem, a equipe do 4º Grupamento de Bombeiros, de Cascavel, vai estar no Desafio Mundial de Salvamento Veicular, em Lanzarote, parte do arquipélago espanhol das Ilhas Canárias. Esse campeonato mundial tem a finalidade de testar as equipes, para desenvolver e disseminar as melhores técnicas de salvamento, ampliando a excelência no atendimento prestado às vítimas de acidentes de trânsito no mundo. O major Tiago Zajac, coordenador de equipe, salienta que a participação traz maior experiência e troca de conhecimentos. // SONORA TIAGO ZAJAC //

Além dos paranaenses, o Brasil tem outros dois representantes, ambos de cidades catarinenses: Chapecó e Concórdia. A competição é dividida em duas modalidades: desencarceramento e trauma. No desencarceramento, 35 equipes enfrentam provas de simulação de atendimentos nas quais será necessário usar técnicas e táticas para atendimento e remoção das vítimas presas em ferragens. O atendimento total deve ocorrer em até 25 minutos. Cada equipe é composta por sete pessoas, sendo um comandante, três técnicos, dois socorristas e um reserva. Todos os membros da equipe paranaense fazem parte da Câmara Técnica de Salvamento Veicular e são instrutores da disciplina para os cursos da Corporação. O 1º tenente William Steffen Risardi, membro da equipe, destacou ainda a importância do desafio para a sociedade. // SONORA WILLIAM STEFFEN RISARDI //

O time de Cascavel conquistou a vaga para o Mundial como destaque entre os iniciantes na disputa nacional de 2022, já que era apenas a primeira vez que eles encaravam uma competição daquele porte. Há ainda na disputa a modalidade trauma, esta sem a presença do Paraná, na qual 31 duplas participantes têm pela frente duas simulações voltadas ao atendimento pré-hospitalar. As ações são analisadas por juízes internacionais, de acordo com critérios. Assim como no desencarceramento, pesam a segurança da vítima e o tempo levado para completar a operação. (Repórter: Gustavo Vaz)