Corpo de Bombeiros do Paraná alerta que 80% dos afogamentos no mar são em área com corrente de retorno
01/02/2019
O Corpo de Bombeiros do Paraná alerta aos veranistas sobre o perigo das correntes de retorno no mar, que podem causar afogamentos. No Litoral do Estado, esses pontos estão geralmente demarcados com placas de perigo colocadas pelos guarda-vidas. Para garantir a segurança e o bem-estar dos banhistas, o Corpo de Bombeiros pede à população que fique atenta à sinalização. Desde o início da Operação Verão Paraná, em 21 de dezembro, já foram registrados 776 salvamentos e 13 mortes por afogamento no Litoral do Estado. Um estudo que consta no Manual de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros do Paraná aponta que a maioria casos de afogamento estão relacionados às correntes de retorno. De acordo com o comandante do 8º Grupamento de Bombeiros e coordenador das ações dos bombeiros no Litoral, tenente-coronel Gerson Gross, elas são fortes, estreitas e rápidas, e costumam se formar em regiões de águas rasas e com bancos de areia sedimentados que formam um corredor na faixa em que as ondas quebram.// SONORA GERSON GROSS.//
Apesar da possibilidade de identificar as correntes de retorno, esta não é uma tarefa tão fácil para quem não conhece bem o comportamento do mar. Por isso, os bombeiros sinalizam os locais de risco com placas de perigo. Os banhistas podem observar as correntes de retorno de um ponto mais alto do nível da água, como um barranco, calçadão e prédios, mas a dica do Corpo de Bombeiros é sempre frequentar as praias consideradas seguras pelos guarda-vidas. Dos 13 óbitos por afogamento registrados neste ano, oito foram em áreas não protegidas por guarda-vidas. Ainda segundo o tenente-coronel, ao perceber que está em situação crítica o banhista entra em pânico e acaba se afogando. Ele explicou que é preciso manter a calma para evitar acidentes caso a pessoa caia em uma corrente de retorno.// SONORA CORONEL GROSS.//
Durante esta temporada, o Corpo de Bombeiros no Litoral do Estado conta com equipes do próprio 8º Grupamento de Bombeiros e com o apoio de efetivo de outros grupamentos do Paraná. Os bombeiros militares atuam em toda atividade de Defesa Civil, combate a incêndios, atendimentos pré-hospitalares, vistorias preventivas, entre outros, além das ações de guarda-vidas. Os profissionais estão capacitados e passaram por treinamentos antes da Operação Verão. (Repórter: Wyllian Soppa)
Apesar da possibilidade de identificar as correntes de retorno, esta não é uma tarefa tão fácil para quem não conhece bem o comportamento do mar. Por isso, os bombeiros sinalizam os locais de risco com placas de perigo. Os banhistas podem observar as correntes de retorno de um ponto mais alto do nível da água, como um barranco, calçadão e prédios, mas a dica do Corpo de Bombeiros é sempre frequentar as praias consideradas seguras pelos guarda-vidas. Dos 13 óbitos por afogamento registrados neste ano, oito foram em áreas não protegidas por guarda-vidas. Ainda segundo o tenente-coronel, ao perceber que está em situação crítica o banhista entra em pânico e acaba se afogando. Ele explicou que é preciso manter a calma para evitar acidentes caso a pessoa caia em uma corrente de retorno.// SONORA CORONEL GROSS.//
Durante esta temporada, o Corpo de Bombeiros no Litoral do Estado conta com equipes do próprio 8º Grupamento de Bombeiros e com o apoio de efetivo de outros grupamentos do Paraná. Os bombeiros militares atuam em toda atividade de Defesa Civil, combate a incêndios, atendimentos pré-hospitalares, vistorias preventivas, entre outros, além das ações de guarda-vidas. Os profissionais estão capacitados e passaram por treinamentos antes da Operação Verão. (Repórter: Wyllian Soppa)