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A Copel vai adotar uma série de medidas para reduzir custos. As primeiras iniciativas, que vão gerar economia de 10 milhões de reais por ano, foram anunciadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, nesta terça-feira, durante a reunião da equipe do governo, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. As subsidiárias não vão ter a nomeação de novos diretores adjuntos, haverá redução de 50% dos cargos de assessores e a extinção dos cargos de gerente assistente de superintendência em todas as diretorias. Além disso, será feita a desocupação dos prédios locados em Curitiba, nas Ruas Emiliano Perneta e Comendador Araújo, e o Polo Barigui, na Rua Mario Tourinho, um total de 5.000 metros quadrados de área útil. Estas medidas vão ser colocadas em prática a partir do mês que vem. O governador destacou que a iniciativa resulta em benefícios para a população.// SONORA CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR//Somente com pessoal, vão ser economizados 4 milhões e 800 mil reais por ano, com redução de 35 cargos. Já com a devolução das estruturas prediais, serão menos 3 milhões e 300 mil reais com custo de aluguel no orçamento da Copel e menos 1 milhão e 900 mil reais de gastos com os serviços agregados. Os 260 empregados que trabalham nestes prédios vão ser remanejados para as estruturas já existentes. No ano passado, a Copel diminuiu 563 postos de trabalho com o Programa de Demissão Incentivada, abrindo não só espaço nos edifícios da empresa como também uma economia de 152 mil reais ao ano com salários. Na Copel, de acordo com o presidente Daniel Slaviero, outras medidas de controle de gastos também estão sendo estudadas para a implantação a médio e longo prazo.// SONORA DANIEL SLAVIERO//Desde o início do ano, o Governo do Paraná já fez a redução no número de secretarias, de 28 para 15, e haverá ainda a fusão de autarquias. O governador congelou salários do primeiro escalão e adotou o uso do brasão, o símbolo do Paraná, como marca de gestão, sem gastos com logomarca. Também foi encerrado o contrato de locação do jato que estava à disposição do Governo do Estado, com economia de 4 milhões e 500 mil reais, e foi determinada a auditoria na folha de pessoal ativo e de inativos. A meta estabelecida é reduzir os gastos de custeio da máquina pública em pelo menos 20%. (Repórter: Priscila Paganotto)