Copel trocou três mil postes quebrados por veículos em 2020

18/01/2021
O distanciamento social imposto pela pandemia, que reduziu o fluxo de trânsito em parte do ano passado, não foi suficiente para frear o número de batidas em postes da rede elétrica da Copel. A média de acidentes foi praticamente idêntica à observada nos últimos três anos, na casa dos 8,5 postes atingidos todos os dias, no Paraná.
Ao longo do ano foram 3.131 postes quebrados por veículos na área de concessão da distribuidora de energia, quantidade que seria suficiente para construir novas redes numa extensão de mais de 180 quilômetros. Os municípios com maior número de acidentes registrados foram Curitiba, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Arapongas, Apucarana, União da Vitória e Colombo.
De acordo com a superintendente de Manutenção da Copel, Andrea Cristina Brotto Bertolin, a companhia tem buscado minimizar os impactos causados por esse tipo de dano ao fornecimento.
Ela ressalta ainda que a manutenção nesses casos é complexa, dura em média quatro horas por estrutura afetada. Os custos de readequação em caso de avaria nas estruturas variam de acordo com o tipo do poste e os equipamentos instalados. Em 2020, a média por ocorrência foi calculada em 3.870 reais, valor que é cobrado do responsável pela batida.
A orientação para quem se envolve em um acidente em que eventualmente a fiação elétrica possa estar em contato com o veículo é de permanecer dentro dele até ter certeza de que a energia foi desligada. O contato com a Copel deve ser feito pelo número 0800 51 00 116.
Caso haja princípio de incêndio ou outra consequência extrema que obrigue motorista e passageiros a abandonar o veículo, devem sair calmos, sem encostar na parte externa do veículo, dar um salto com os pés unidos, e ir se distanciando do veículo sempre em saltos com os pés unidos. O mesmo vale para produtores rurais que operam maquinário alto no campo. A razão desta orientação é a chamada “tensão de passo”, que promove a circulação de corrente elétrica pela diferença de potencial que ocorre entre as pernas de uma pessoa em contato com o chão energizado. (Repórter: Flávio Rehme)