Copel alerta para os riscos de soltar balões

03/07/2019
A transmissão e a distribuição de energia aos consumidores é ameaçada nesta época do ano pelos balões. Apesar de ser crime ambiental fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios em florestas e áreas urbanas, a incidência deles cresce nos meses de junho e julho. Ao cair sobre as redes e linhas de energia, os balões podem deixar cidades inteiras sem luz e até provocar graves acidentes. Na próxima semana, para alertar sobre os riscos, uma campanha promovida em uma parceria da Copel com os aeroportos nas maiores cidades paranaenses, orienta as comunidades do entorno sobre o perigo. A parceria surgiu porque os balões também representam um risco para a operação do tráfego aéreo.
Em julho do ano passado, um balão deixou 130 mil moradias em bairros da zona Norte de Curitiba sem luz, após cair sobre uma linha de alta tensão e provocar um curto-circuito. Logo após, um balão sobrevoou os bairros Tarumã e Jardim Social, a rota dos aviões para o Aeroporto do Bacacheri. Para evitar ocorrências como estas, neste ano a Copel lançou uma campanha nas redes sociais, com divulgações em rádio e visitas à comunidade do entorno dos aeroportos de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Soltar balão no Brasil é crime previsto no Código Penal, devido ao risco para a segurança do transporte aéreo, com previsão de pena que varia entre seis meses e 12 anos de detenção. A atividade também configura crime ambiental, com tempo de reclusão de um a três anos, além de multa. (Repórter: Priscila Paganotto)