Copel alerta para ocorrências e o risco de balões na rede elétrica

14/05/2024
Um levantamento realizado pela Copel indica que a prática ilegal de soltar balões segue acontecendo no Paraná, em alguns casos com prejuízos ao fornecimento de energia elétrica. Em 2023, foram 62 registros de balões caídos sobre redes e linhas da concessionária. Neste ano já houve 20 ocorrências. O contato desses objetos com a fiação pode causar curto-circuito e o consequente desligamento dos domicílios no entorno. Os casos ocorridos neste ano provocaram seis desligamentos em Curitiba e Região Metropolitana, e uma interrupção no fornecimento de energia a domicílios no município de Apucarana, no Norte do Estado. O mais recente aconteceu no mês de abril, quando equipes da Copel foram mobilizadas para remover um balão que se alojou dentro de um transformador de baixa tensão, resultando em uma interrupção do serviço de energia por mais de duas horas, em 62 residências do bairro Portão, em Curitiba. A gerente de Manutenção da Copel, Suzane Puchta, alerta que os balões são um risco para o meio ambiente e para as pessoas. // SONORA SUZANE PUCHTA //

Suzane explica que ao cair sobre redes e linhas, há ainda o risco de o curto-circuito provocar o rompimento de cabos. // SONORA SUZANE PUCHTA //

Outra preocupação é com a interrupção do fornecimento de energia, que pode afetar milhares de pessoas. Em 2023, a queda de um balão próximo à UPA no bairro Fazendinha, em Curitiba, provocou um curto-circuito na rede elétrica e causou o desligamento da energia a 17 mil unidades consumidoras da Copel. Soltar balão no Brasil é uma prática ilegal, por conta do risco para a segurança do transporte aéreo, com regulamentação prevista pela Agência Nacional de Aviação Civil e o Código Penal. A atividade também configura crime ambiental, com tempo de reclusão de um a três anos, além de multa. Os casos de falta de luz podem ser registrados por meio do site, aplicativo da Copel ou número (41) 3013-8973. Já eventuais situações de risco devem ser relatadas pelo telefone 0800 51 00 116. (Repórter: Nathália Gonçalves)