Conselho Nacional de Educação reafirma validade das aulas EaD como dias letivos
30/04/2020
O Conselho Nacional de Educação aprovou, por unanimidade, as diretrizes para as escolas durante a pandemia do coronavírus, reafirmando a validade das aulas EaD como dias letivos neste ano. O parecer foi elaborado pelo Ministério da Educação e votado pelos 21 conselheiros nesta semana. A partir do ensino fundamental, tais atividades, portanto, podem contar para cumprir a carga horária obrigatória. O parecer aprovado pelo Conselho tem o objetivo de orientar estados, municípios e escolas sobre as práticas que devem ser adotadas durante a pandemia, além de propor normas nacionais gerais. Ele listou, também, uma série de atividades não presenciais que podem ser usadas pelas redes de ensino durante a pandemia. Meios digitais, videoaulas, plataformas virtuais, redes sociais, programas de televisão ou rádio, material didático impresso e entregue aos pais ou responsáveis são algumas das alternativas sugeridas. O parecer tratou, ainda, da reorganização do calendário escolar deste ano, mantendo a responsabilidade de cada Estado de fazer as adequações necessárias para essa reorganização, podendo usar para isso as horas do EaD.
A orientação para creche e pré-escola é que os gestores busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, considerando que as crianças aprendem e se desenvolvem brincando. No ensino fundamental, as redes de ensino e escolas devem orientar as famílias com roteiros práticos e estruturados, delimitando o papel dos adultos que convivem com os alunos em casa e orientá-los a organizar uma rotina diária. No ensino técnico, a ideia é ampliar a oferta de cursos de educação a distância. Os estágios vinculados às práticas na escola devem ser feitos de forma igualmente virtual ou não presencial. Ao ensino superior, o Conselho Nacional sugere que as instituições disponibilizem atividades não presenciais. Enquanto durar a situação de emergência sanitária, as medidas recomendadas para a Educação de Jovens e Adultos devem considerar a harmonização dos objetivos de aprendizagem ao mundo do trabalho, a valorização dos saberes não escolares e as implicações das condições de vida e trabalho dos estudantes. Já na educação indígena, do campo e quilombola, as escolas podem ofertar parte das atividades em horário de aulas normais e parte em forma de estudos dirigidos e atividades nas comunidades. Para as avaliações, sugere-se a reorganização dos calendários de cada sistema de ensino. Todas as informações estão no portal do MEC. (Repórter: Priscila Paganotto)
A orientação para creche e pré-escola é que os gestores busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, considerando que as crianças aprendem e se desenvolvem brincando. No ensino fundamental, as redes de ensino e escolas devem orientar as famílias com roteiros práticos e estruturados, delimitando o papel dos adultos que convivem com os alunos em casa e orientá-los a organizar uma rotina diária. No ensino técnico, a ideia é ampliar a oferta de cursos de educação a distância. Os estágios vinculados às práticas na escola devem ser feitos de forma igualmente virtual ou não presencial. Ao ensino superior, o Conselho Nacional sugere que as instituições disponibilizem atividades não presenciais. Enquanto durar a situação de emergência sanitária, as medidas recomendadas para a Educação de Jovens e Adultos devem considerar a harmonização dos objetivos de aprendizagem ao mundo do trabalho, a valorização dos saberes não escolares e as implicações das condições de vida e trabalho dos estudantes. Já na educação indígena, do campo e quilombola, as escolas podem ofertar parte das atividades em horário de aulas normais e parte em forma de estudos dirigidos e atividades nas comunidades. Para as avaliações, sugere-se a reorganização dos calendários de cada sistema de ensino. Todas as informações estão no portal do MEC. (Repórter: Priscila Paganotto)