Condições climáticas desfavoráveis reduzem previsão de safra do verão paranaense
25/01/2024
As condições de intenso calor, aliadas às poucas e mal distribuídas chuvas no Paraná, particularmente após a metade de dezembro, levaram à redução na estimativa da safra 2023-2024. A Previsão Subjetiva de Safra, divulgada pelo Deral nesta quinta-feira, é de 22 milhões e 100 mil toneladas, 15% a menos que as 25 milhões e meia estimadas na primeira projeção de plantio, feita em agosto. A principal cultura desse período é a soja. Para ela há uma revisão para baixo tanto em área quanto em produção. A intenção dos produtores paranaenses que era semear cinco milhões e 800 mil hectares e caiu para cinco milhões e 700 mil. A produção tinha expectativa de 21 milhões e 800 mil toneladas e baixou para 19 milhões e 200 mil. A colheita de soja atingiu 12% da área total até agora. Do que resta no campo, 61% está em boa condição. Porém, o analista de soja do Deral, Edmar Gervásio, afirma que apesar das perdas paranaenses e brasileiras, a expectativa de produção mundial ainda é boa. // SONORA EDMAR GERVÁSIO //
O milho de primeira safra paranaense também sente as más condições climáticas. A nova previsão é de dois milhões e 600 mil toneladas, 10% a menos que a inicial. A área plantada foi redimensionada para 291 mil hectares, sendo 5,6% abaixo do esperado previamente. Edmar Gervasio acrescenta que esses resultados são pequenos na comparação com a previsão da segunda safra. // // SONORA EDMAR GERVÁSIO //
O feijão de primeira safra, que fecha os grãos mais importantes da safra de verão paranaense, está com prognóstico 28% inferior ao potencial, com previsão de colher 156 mil toneladas. O agrônomo Carlos Hugo Godinho ponderou que, mesmo assim, há bons sinais para os produtores. // SONORA CARLOS HUGO GODINHO //
Entre as principais olerícolas cultivadas no verão paranaense, a batata tem destaque. A primeira safra já foi toda semeada em 14 mil hectares e, pelo menos 86% da área foi colhida. No entanto, somente dois terços são considerados de boa qualidade para o comércio, resultado das condições climáticas. O tomate de primeira safra está quase todo plantado e já com 70% da área colhida. Já a cebola teve o ciclo encerrado no Paraná. Foram colhidas 94 mil toneladas. O engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade, analista do setor, relata que os produtores sofreram tanto no plantio quanto na colheita. // SONORA PAULO ANDRADE //
Também nesta quinta-feira o Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana. Ele aponta que a suinocultura paranaense exportou 168 mil toneladas de carne suína em 2023, o maior volume da história para o Estado. Este número representa um crescimento de 7% quando comparado a 2022. Em termos financeiros contribuiu para a balança comercial paranaense com um bilhão e 800 milhões de reais. Mais informações em www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)
O milho de primeira safra paranaense também sente as más condições climáticas. A nova previsão é de dois milhões e 600 mil toneladas, 10% a menos que a inicial. A área plantada foi redimensionada para 291 mil hectares, sendo 5,6% abaixo do esperado previamente. Edmar Gervasio acrescenta que esses resultados são pequenos na comparação com a previsão da segunda safra. // // SONORA EDMAR GERVÁSIO //
O feijão de primeira safra, que fecha os grãos mais importantes da safra de verão paranaense, está com prognóstico 28% inferior ao potencial, com previsão de colher 156 mil toneladas. O agrônomo Carlos Hugo Godinho ponderou que, mesmo assim, há bons sinais para os produtores. // SONORA CARLOS HUGO GODINHO //
Entre as principais olerícolas cultivadas no verão paranaense, a batata tem destaque. A primeira safra já foi toda semeada em 14 mil hectares e, pelo menos 86% da área foi colhida. No entanto, somente dois terços são considerados de boa qualidade para o comércio, resultado das condições climáticas. O tomate de primeira safra está quase todo plantado e já com 70% da área colhida. Já a cebola teve o ciclo encerrado no Paraná. Foram colhidas 94 mil toneladas. O engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade, analista do setor, relata que os produtores sofreram tanto no plantio quanto na colheita. // SONORA PAULO ANDRADE //
Também nesta quinta-feira o Deral divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana. Ele aponta que a suinocultura paranaense exportou 168 mil toneladas de carne suína em 2023, o maior volume da história para o Estado. Este número representa um crescimento de 7% quando comparado a 2022. Em termos financeiros contribuiu para a balança comercial paranaense com um bilhão e 800 milhões de reais. Mais informações em www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)