Concessão do aeroporto deve potencializar o turismo e a economia de Londrina
09/04/2021
Junto com outros três aeroportos paranaenses, o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, passará agora para a concessão privada. O terminal estava entre nove complexos que compunham o Lote Sul do leilão promovido na quarta-feira pela Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, na Bolsa de Valores, e será administrado agora pelo grupo CCR, que deve investir 273 milhões de reais nos próximos 30 anos em projetos de melhoria da infraestrutura aeroportuária e ampliação da capacidade de voos.
A aposta do setor produtivo da segunda maior cidade paranaense é que esses projetos serão fundamentais para incrementar toda a economia da região Norte, além de potencializar o turismo no médio e longo prazo. Além do Norte, o aeroporto atende outras regiões próximas, como o Norte Pioneiro e o Vale do Ivaí e até parte do estado de São Paulo. A região de influência cobre mais de 90 municípios e uma área total de 32 mil quilômetros quadrados.
O presidente da Faciap, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, Fernando Moraes, afirmou que com a concessão para a iniciativa privada, será agora uma gestão mais eficiente, mais rápida, além de muitos investimentos, ampliação de pista e mais vôos. //SONORA FERNANDO MORAES//
A principal melhoria vai ser a ampliação da pista, que vai passar dos 1.675 metros atuais para 2.400 metros, como mostra o estudo feito pelo Ministério da Infraestrutura. A ampliação está prevista para a primeira etapa de obras, que inicia em 2024 e inclui também a construção do novo terminal de passageiros e melhoramentos no já existente, além da construção e adequação das pistas de taxiamento. Outras obras estão previstas para os anos seguintes da concessão, que vence em 2051.
Junto aos investimentos privados, entidades da sociedade civil organizada também têm projetos para o entorno do aeroporto, utilizando os terrenos hoje ociosos para a implantação de um parque tecnológico.
De acordo com o estudo que viabilizou a proposta de concessão, além de importante eixo de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, Londrina se destaca como o polo de saúde do Paraná, englobando centros de tratamento de referência e indústrias voltadas ao setor. A economia da região também se apoia no setor comercial, na produção agropecuária e nas indústrias locais, voltadas às atividades metalúrgica e agroalimentar, por exemplo.
Em 15 anos, a expectativa é que a movimentação de passageiros aumente 40%, chegando 1 milhão e 400 mil de embarques e desembarques por ano. Em 2050, esse fluxo deve crescer 86%, chegando a 1 milhão e 800 mil passageiros. Já a previsão é que movimento de aeronaves cresça 72% em 15 anos e mais de 170% em 30 anos, com a previsão de 61.580 aviões pousando em 2051.
São previsões que agradam o setor turístico da região, que acredita no aumento do fluxo de turistas desembarcando em Londrina nos próximos anos. Segundo Denise Fertonanni Araújo, membro da Governança de Turismo de Londrina, da Associação dos Meios de Hospedagem de Londrina e Região e vice-presidente da Adetur Norte, o aporte financeiro para melhorar a estrutura do aeroporto será uma alavanca para o turismo. //SONORA DENISE FERTONANNI ARÚJO//
A cidade é uma das três do Paraná, além de Curitiba e Foz do Iguaçu, a contar com o selo A do Mapa do Turismo nacional, concedido pelo Ministério do Turismo, um índice importante para determinar o planejamento turístico das cidades.
Além de Londrina, também passaram para a concessão privada os aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais, das Cataratas, em Foz do Iguaçu, e Bacacheri, em Curitiba. (Repórter: Flávio Rehme)
A aposta do setor produtivo da segunda maior cidade paranaense é que esses projetos serão fundamentais para incrementar toda a economia da região Norte, além de potencializar o turismo no médio e longo prazo. Além do Norte, o aeroporto atende outras regiões próximas, como o Norte Pioneiro e o Vale do Ivaí e até parte do estado de São Paulo. A região de influência cobre mais de 90 municípios e uma área total de 32 mil quilômetros quadrados.
O presidente da Faciap, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, Fernando Moraes, afirmou que com a concessão para a iniciativa privada, será agora uma gestão mais eficiente, mais rápida, além de muitos investimentos, ampliação de pista e mais vôos. //SONORA FERNANDO MORAES//
A principal melhoria vai ser a ampliação da pista, que vai passar dos 1.675 metros atuais para 2.400 metros, como mostra o estudo feito pelo Ministério da Infraestrutura. A ampliação está prevista para a primeira etapa de obras, que inicia em 2024 e inclui também a construção do novo terminal de passageiros e melhoramentos no já existente, além da construção e adequação das pistas de taxiamento. Outras obras estão previstas para os anos seguintes da concessão, que vence em 2051.
Junto aos investimentos privados, entidades da sociedade civil organizada também têm projetos para o entorno do aeroporto, utilizando os terrenos hoje ociosos para a implantação de um parque tecnológico.
De acordo com o estudo que viabilizou a proposta de concessão, além de importante eixo de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, Londrina se destaca como o polo de saúde do Paraná, englobando centros de tratamento de referência e indústrias voltadas ao setor. A economia da região também se apoia no setor comercial, na produção agropecuária e nas indústrias locais, voltadas às atividades metalúrgica e agroalimentar, por exemplo.
Em 15 anos, a expectativa é que a movimentação de passageiros aumente 40%, chegando 1 milhão e 400 mil de embarques e desembarques por ano. Em 2050, esse fluxo deve crescer 86%, chegando a 1 milhão e 800 mil passageiros. Já a previsão é que movimento de aeronaves cresça 72% em 15 anos e mais de 170% em 30 anos, com a previsão de 61.580 aviões pousando em 2051.
São previsões que agradam o setor turístico da região, que acredita no aumento do fluxo de turistas desembarcando em Londrina nos próximos anos. Segundo Denise Fertonanni Araújo, membro da Governança de Turismo de Londrina, da Associação dos Meios de Hospedagem de Londrina e Região e vice-presidente da Adetur Norte, o aporte financeiro para melhorar a estrutura do aeroporto será uma alavanca para o turismo. //SONORA DENISE FERTONANNI ARÚJO//
A cidade é uma das três do Paraná, além de Curitiba e Foz do Iguaçu, a contar com o selo A do Mapa do Turismo nacional, concedido pelo Ministério do Turismo, um índice importante para determinar o planejamento turístico das cidades.
Além de Londrina, também passaram para a concessão privada os aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais, das Cataratas, em Foz do Iguaçu, e Bacacheri, em Curitiba. (Repórter: Flávio Rehme)