Compra Direta Paraná é capítulo de livro sobre comercialização, agroecologia e inovação social
02/11/2021
O Programa Compra Direta Paraná como opção para a agricultura familiar foi o tema de um artigo publicado como um dos capítulos do livro Circuitos curtos de comercialização, agroecologia e inovação social. A obra é uma coletânea de ações públicas e privadas de várias partes do País, que buscam promover o debate sobre a questão agroalimentar.
A chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, Márcia Stolarski, e a nutricionista da mesma instituição Angelita Avi Pugliesi, ambas autoras do artigo, afirmam que o Programa incentiva o acesso e consumo de alimentos frescos pela população mais carente, a promoção de renda no campo, a produção de alimentos diversificados, além de fomentar o desenvolvimento sustentável e local.
No trabalho publicado, as autoras detalham o funcionamento do programa, incluindo a forma de credenciamento por chamada pública e a segmentação dos alimentos por grupos e não itens, com o objetivo de ampliar as possibilidades e evitar interrupção no fornecimento em entressafras. Neste ano, são 11 grupos que englobam 75 gêneros alimentícios.
Em 2020, foram contratadas 147 cooperativas e associações, que congregam aproximadamente 12 mil agricultores familiares. Em seis meses, o fornecimento dos gêneros alimentícios contemplou 907 entidades filantrópicas, atingindo cerca de 530 mil pessoas de alta vulnerabilidade, com contratação de 19 milhões e 700 mil reais.
Na conclusão do artigo, as autoras destacam que a ferramenta eletrônica paranaense é responsável por aquisições altamente complexas organizadas em processo único, demonstrando inovação e desburocratização.
Elas também reforçam que o investimento é importante ao criar um “círculo virtuoso” no atendimento de grupos vulneráveis, garantindo a melhoria no bem-estar e na qualidade de vida da população, incentivando hábitos e alimentação saudáveis, além de fortalecer a agricultura familiar, contribuindo para a permanência dos jovens no campo.
O livro é uma coletânea de textos organizada pelo pesquisador do IDR-Paraná, Moacir Roberto Darolt, e pelo coordenador do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar, da Universidade Federal de Santa Catarina, Oscar José Rover.
O Compra Direta Paraná foi criado em 2020 como medida emergencial na pandemia da Covid-19. A partir de 2021, passou a ser um instrumento de política pública. Cooperativas de pequenos produtores e associações da agricultura familiar são credenciadas para fornecer alimentos frescos diretamente à rede socioassistencial, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, hospitais filantrópicos, Centros de Referência de Assistência Social e Centros de Referência Especializado em Assistência Social. (Repórter: Felippe Salles)
A chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, Márcia Stolarski, e a nutricionista da mesma instituição Angelita Avi Pugliesi, ambas autoras do artigo, afirmam que o Programa incentiva o acesso e consumo de alimentos frescos pela população mais carente, a promoção de renda no campo, a produção de alimentos diversificados, além de fomentar o desenvolvimento sustentável e local.
No trabalho publicado, as autoras detalham o funcionamento do programa, incluindo a forma de credenciamento por chamada pública e a segmentação dos alimentos por grupos e não itens, com o objetivo de ampliar as possibilidades e evitar interrupção no fornecimento em entressafras. Neste ano, são 11 grupos que englobam 75 gêneros alimentícios.
Em 2020, foram contratadas 147 cooperativas e associações, que congregam aproximadamente 12 mil agricultores familiares. Em seis meses, o fornecimento dos gêneros alimentícios contemplou 907 entidades filantrópicas, atingindo cerca de 530 mil pessoas de alta vulnerabilidade, com contratação de 19 milhões e 700 mil reais.
Na conclusão do artigo, as autoras destacam que a ferramenta eletrônica paranaense é responsável por aquisições altamente complexas organizadas em processo único, demonstrando inovação e desburocratização.
Elas também reforçam que o investimento é importante ao criar um “círculo virtuoso” no atendimento de grupos vulneráveis, garantindo a melhoria no bem-estar e na qualidade de vida da população, incentivando hábitos e alimentação saudáveis, além de fortalecer a agricultura familiar, contribuindo para a permanência dos jovens no campo.
O livro é uma coletânea de textos organizada pelo pesquisador do IDR-Paraná, Moacir Roberto Darolt, e pelo coordenador do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar, da Universidade Federal de Santa Catarina, Oscar José Rover.
O Compra Direta Paraná foi criado em 2020 como medida emergencial na pandemia da Covid-19. A partir de 2021, passou a ser um instrumento de política pública. Cooperativas de pequenos produtores e associações da agricultura familiar são credenciadas para fornecer alimentos frescos diretamente à rede socioassistencial, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, hospitais filantrópicos, Centros de Referência de Assistência Social e Centros de Referência Especializado em Assistência Social. (Repórter: Felippe Salles)