Comitê técnico da OIE valida Paraná para ser Área Livre de Aftosa sem Vacinação
10/03/2021
O Paraná recebeu nesta semana o parecer favorável do comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal, a OIE, e deu mais um passo para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em audiência virtual com o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Também foram reconhecidos os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I, que inclui Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso. Isso significa que as três solicitações brasileiras foram recomendadas para avaliação final durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, que ocorrerá no período de 22 a 28 de maio deste ano, no formato virtual. O Paraná obteve reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação em agosto do ano passado, e essa validação da OIE é mais uma conquista histórica para o setor agropecuário segundo o governador, especialmente porque o Estado é o maior produtor e exportador de produtos da cadeia animal do País.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
A ministra Tereza Cristina afirmou que a fase vencida pelo Paraná foi a mais difícil, e que agora o desafio é manter o status. Neste momento, de acordo com os trâmites de avaliação da OIE, todos os 182 Delegados da Organização serão comunicados da decisão e terão o prazo de 60 dias para solicitar informações sobre os pleitos brasileiros, de forma a sustentar a votação durante a 88ª Sessão Geral. Com o reconhecimento, o setor agropecuário vai garantir a abertura de novos mercados e atrair investimentos para as cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte. O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína e alcançar mercados como Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, celebrou a nova conquista do Paraná.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, a conquista é fruto de mais de 50 anos de planejamento, engajamento da sociedade, da iniciativa privada, de produtores rurais, de lideranças políticas e do Governo do Estado. Desde outubro de 2019 está proibido o uso e comercialização da vacina contra febre aftosa no Paraná. A campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. Otamir destacou que o cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade do rebanho.// SONORA OTAMIR MARTINS.//
Em agosto de 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou instrução normativa reconhecendo os seis estados como livres de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento nacional pelo Ministério é um dos passos para alcançar o reconhecimento internacional junto à OIE. Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE. O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, conforme estabelecido pelo Suasa, Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. (Repórter: Wyllian Soppa)
A ministra Tereza Cristina afirmou que a fase vencida pelo Paraná foi a mais difícil, e que agora o desafio é manter o status. Neste momento, de acordo com os trâmites de avaliação da OIE, todos os 182 Delegados da Organização serão comunicados da decisão e terão o prazo de 60 dias para solicitar informações sobre os pleitos brasileiros, de forma a sustentar a votação durante a 88ª Sessão Geral. Com o reconhecimento, o setor agropecuário vai garantir a abertura de novos mercados e atrair investimentos para as cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte. O status sanitário internacional permitirá ao Paraná praticamente dobrar as exportações de carne suína e alcançar mercados como Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, celebrou a nova conquista do Paraná.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Para o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, a conquista é fruto de mais de 50 anos de planejamento, engajamento da sociedade, da iniciativa privada, de produtores rurais, de lideranças políticas e do Governo do Estado. Desde outubro de 2019 está proibido o uso e comercialização da vacina contra febre aftosa no Paraná. A campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. Otamir destacou que o cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade do rebanho.// SONORA OTAMIR MARTINS.//
Em agosto de 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou instrução normativa reconhecendo os seis estados como livres de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento nacional pelo Ministério é um dos passos para alcançar o reconhecimento internacional junto à OIE. Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE. O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, conforme estabelecido pelo Suasa, Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. (Repórter: Wyllian Soppa)