Comissário de Agricultura da União Europeia destaca serviço de extensão rural do Paraná

25/06/2024
O setor agropecuário do Paraná, suas características, desempenho e avanços foram tema do encontro do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Richard Golba, com o comissário da União Europeia para Agricultura, Janusz Wojciechowski, nesta terça-feira, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. O comissário é a maior autoridade agrícola da União Europeia, cargo que corresponde ao de ministro. Wojciechowski, que visita o Paraná em sua primeira passagem pelo Brasil, disse que se entusiasmou, particularmente, com o trabalho de extensão rural realizado por servidores do Estado, que não se resume à prestação de assistência técnica ao produtor, mas visa à promoção integral do cidadão. O comissário estendeu convite para que o trabalho seja apresentado à UE, que tem sede em Bruxelas. O secretário da Agricultura do Paraná, Natalino Avance, falou sobre a produção agropecuária estadual, em que se destacam as proteínas animais e os grãos. // SONORA NATALINO AVANCE //

Natalino ponderou que há questões importantes que o governo tem enfrentado para melhorar o segmento agropecuário, como o estímulo ao menor uso de produtos químicos, melhoria da cobertura do solo, maior conectividade e redução do distanciamento tecnológico. O presidente do IDR-Paraná destacou que o instituto tem como uma das prioridades atender as cerca de 175 cooperativas da agricultura familiar. Segundo ele, entre as preocupações está o controle de erosão e preservação dos recursos naturais com vistas à sustentabilidade. Também citou o incentivo à agroindustrializacão como um dos maiores esforços do IDR-Paraná. Richard Golba falou, ainda, do trabalho que é feito no Estado para a produção de orgânicos. Atualmente mais de 4 mil produtores já estão certificados, o que faz do Estado líder nesse segmento. Também discorreu sobre o desafio colocado em lei de ter 100% da alimentação escolar orgânica. Também abordou a legislação que proíbe desmatamento em Mata Atlântica e, fora desse ambiente, pelo menos 20% da propriedade precisa ser mantida como reserva legal. (Repórter: Gabriel Ramos)