Comercializadora da Copel cresce 41% e figura entre as maiores do País

04/01/2021
A Copel Mercado Livre, braço de comercialização da Copel, cresceu 41% em 2020 e se tornou a quarta maior empresa do País no setor de compra e venda de energia fora do mercado cativo. No final de 2019, a companhia figurava entre as 15 maiores. Somente até setembro, a subsidiária comercializou mil e 400 MegaWatts médios, ante 980 MegaWatts médios em todo o ano de 2019. Com a implementação de um processo de modernização e digitalização das atividades, a empresa acumulou uma receita líquida de um bilhão e 800 milhões de reais nos três primeiros bimestres, valor 37% maior do que o resultado de todo o ano de 2019. O número contribui para cumprir a missão da Copel, de investir no mercado de energia de forma sustentável e rentável, garantindo recursos para aplicar cada vez mais no Paraná. Com redirecionamento na estratégia, a empresa passou a priorizar a venda de energia para consumidores finais e a aquisição de energia de longo prazo diretamente de usinas renováveis. Em dezembro, assinou um contrato de fornecimento de energia com a Assembleia Legislativa do Paraná, o primeiro órgão público do Brasil a migrar para o mercado livre. A estimativa é de uma economia média de 15% ao ano. Ao longo de 2020, foram realizados dois leilões de compra de energia em que foram contratados quase 800 Megawatts de potência de empreendimentos eólicos e solar, para atendimento aos clientes da empresa. A Copel Mercado Livre também aumentou a carteira de consumidores ao desenvolver um trabalho diretamente com consumidores finais. A receita adquirida somente com a venda de energia para os consumidores finais aumentou 66%, em comparação aos 21% de aumento na receita com venda para os demais agentes do setor. A empresa ainda tem trabalhado para reconhecer outras oportunidades de negócios, como o mercado livre de gás natural, geração distribuída, certificados de energia renovável e eficiência energética. Em agosto deste ano, a empresa foi autorizada pelo ministério a exportar energia para a Argentina e o Uruguai. Em 2019, já tinha obtido autorização para importação de energia desses países. (Repórter: Amanda Laynes)