Combate às meningites: em um ano, Paraná reduz em 27% os casos da doença
04/10/2024
A Secretaria de Estado da Saúde reforça medidas de prevenção às meningites, que já acometeram 857 pessoas e causaram 72 mortes desde o início do ano. Apesar de ainda ser motivo de preocupação no Paraná, o número de 2024, até à semana epidemiológica 39, do dia 21 de dezembro do ano passado a 28 de setembro deste ano, é menor do que o registrado no mesmo período de 2023, com mil 173 casos confirmados e 73 mortes. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. De 2019 até 2023, ocorreram 6 mil 402 casos e 429 mortes. As registradas neste ano aconteceram entre 11 de janeiro e 26 de setembro em municípios que fazem parte de 16 Regionais de Saúde. Do total de mortes, nove foram em crianças de até 5 anos e as demais, dos 6 aos 85 anos. O Dia Mundial de Combate às Meningites, neste sábado, tem como objetivo oportunizar a conscientização sobre a doença, considerada um problema de saúde pública dada a gravidade do potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo e risco de morte. É considerada endêmica pois acontece ao longo de todo o ano, sendo as meningites bacterianas mais comuns no outono-inverno e as virais na primavera-verão. Dentre as medidas de prevenção contra as doenças imunopreveníveis, a mais eficaz é a vacinação. O Calendário Nacional tem 19 imunizantes para crianças de até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade com reforço aos 12 meses, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos. A vacina pentavalente é indicada aos 2, 4 e 6 meses. A Pneumo 10 é aplicada aos 2 e 4 meses e com reforço aos 12 meses. (Repórter: Victor Luís)