Combate à febre amarela e ouvidorias são avanços na área da saúde no Paraná

20/04/2019
Os cuidados com a febre amarela estiveram no foco das atenções da Secretaria da Saúde, que propôs e coordenou ações integradas entre os estados do Sul do Brasil, São Paulo e o Ministério da Saúde para enfrentar a doença. A pronta reação dos técnicos e da Vigilância Sanitária do Paraná conseguiu evitar que a febre se propagasse rapidamente, como havia acontecido em São Paulo. Também foi alcançada a meta de criação de Ouvidorias Municipais de Saúde em todos os municípios do Estado. A última delas começou a funcionar no mês passado em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba. A descentralização do sistema amplia e reforça o acesso dos cidadãos a informações e orientação sobre os serviços de saúde, área prioritária do governo estadual para atendimento à população. De acordo com o secretário da Saúde, Beto Preto, está em curso a revisão de todos os contratos, tanto da secretaria como da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná, que administra hospitais próprios do Estado, e estão sendo colocadas em dia todas as contas. Ele destacou também a importância da regionalização dos serviços públicos de saúde.// SONORA BETO PRETO.// Nos primeiros meses deste ano, o setor de saúde comemorou dois recordes na área de transplantes e a criação de dois programas de residência Multiprofissional em Saúde Mental e em Enfermagem Obstétrica no Hospital do Trabalhador. Os dois programas foram aprovados pelo Ministério da Saúde. Em janeiro, o Paraná atingiu o índice de 50,9 doações de órgãos por milhão de população. A média brasileira é de apenas 17 doações efetivas; portanto, o resultado do Estado é três vezes maior. Outro resultado a comemorar é a média de apenas 22% das famílias entrevistadas pelas equipes paranaenses para fazer a doação de órgãos que não concordam com a medida. No Brasil, a média de recusa familiar é de 43%. A Secretaria teve ainda como destaque a economia, para os cofres públicos, de 8 milhões de reais, no custo da formação de 2.400 brigadistas de incêndio, por meio de parceria com a Secretaria de Educação e com a Defesa Civil. (Repórter: Juliano Gondim)