Com tradição e qualidade, Arapongas puxa a produção de ovos no Paraná
10/05/2021
A produção de ovos no Paraná tem se mostrado cada vez mais forte. Os dados de 2020, elaborados pelo IBGE, mostram que o Estado subiu para a segunda colocação no ranking nacional, com mais de 360 milhões de dúzias produzidas, 3,3% a mais do que em 2019. São Paulo lidera e Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul aparecem na sequência. A família Cortez, de Arapongas, na Região Norte, trabalha há gerações nessa produção. O complexo da Granja Feliz, tocado pela família, é considerado um exemplo de organização dentro do setor. São 300 mil galinhas alojadas em uma área que passa de 17 alqueires. Todas separadas por espécie, respeitando as rigorosas exigências sanitárias. A produção diária da Granja Feliz é estimada em 183 mil ovos por dia. Volume que garante o emprego para aproximadamente 60 pessoas de forma direta. Alguns deles, inclusive, residem no próprio terreno da granja, em casas cedidas pela administração. Dirceu Pontalti Cortez, sócio-proprietário da Granja Feliz, conta que já são 53 anos dedicados na atividade.// SONORA DIRCEU PONTALTI CORTEZ.//
O grupo da Granja Feliz transformou o ovo em importante matriz econômica de Arapongas. De acordo com o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a produção de ovos de galinha para consumo participou em 2019 com 4,3% do Valor Bruto de Produção de todo o núcleo de Apucarana, com concentração justamente em Arapongas. O município lidera tanto em volume quanto em faturamento no Paraná. Produziu mais de 40 milhões de dúzias em 2019, com valor agregado de mais de 100 milhões de reais. De acordo com o Deral, o Brasil ainda exporta poucos ovos, sendo que mais de 98% da produção são voltados para o mercado interno. Em fevereiro o preço dos ovos apresentou expressivas altas em todos os níveis do mercado paranaense: produtor, atacado e varejo. Em relação ao preço pago ao avicultor, o aumento foi de 6,6%, em comparação com janeiro de 2021. No mês passado, a caixa do tipo grande, com 30 dúzias, foi vendida, em média, a 117 reais e 67 centavos. No atacado, o reajuste verificado chegou a 18,8% e a mesma caixa teve preço de 120 reais e 41 centavos. Já no varejo, a dúzia atingiu o valor de 6 reais, alta de 7,3% em relação a janeiro, segundo levantamento do Deral. Como comparativo, em fevereiro de 2020, um avicultor precisava de quase 8 caixas de 30 dúzias de ovos para adquirir uma tonelada de milho. Em fevereiro deste ano, para ter a mesma quantidade, ele precisa investir 11 caixas e meia de ovos, um aumento de 44,3%. O ovo de Arapongas faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias. O objetivo é mostrar o potencial do agronegócio paranaense. O material está disponível no site xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Rudi Bagatini)
O grupo da Granja Feliz transformou o ovo em importante matriz econômica de Arapongas. De acordo com o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a produção de ovos de galinha para consumo participou em 2019 com 4,3% do Valor Bruto de Produção de todo o núcleo de Apucarana, com concentração justamente em Arapongas. O município lidera tanto em volume quanto em faturamento no Paraná. Produziu mais de 40 milhões de dúzias em 2019, com valor agregado de mais de 100 milhões de reais. De acordo com o Deral, o Brasil ainda exporta poucos ovos, sendo que mais de 98% da produção são voltados para o mercado interno. Em fevereiro o preço dos ovos apresentou expressivas altas em todos os níveis do mercado paranaense: produtor, atacado e varejo. Em relação ao preço pago ao avicultor, o aumento foi de 6,6%, em comparação com janeiro de 2021. No mês passado, a caixa do tipo grande, com 30 dúzias, foi vendida, em média, a 117 reais e 67 centavos. No atacado, o reajuste verificado chegou a 18,8% e a mesma caixa teve preço de 120 reais e 41 centavos. Já no varejo, a dúzia atingiu o valor de 6 reais, alta de 7,3% em relação a janeiro, segundo levantamento do Deral. Como comparativo, em fevereiro de 2020, um avicultor precisava de quase 8 caixas de 30 dúzias de ovos para adquirir uma tonelada de milho. Em fevereiro deste ano, para ter a mesma quantidade, ele precisa investir 11 caixas e meia de ovos, um aumento de 44,3%. O ovo de Arapongas faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias. O objetivo é mostrar o potencial do agronegócio paranaense. O material está disponível no site xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Rudi Bagatini)