Com reformas, prisões de Foz do Iguaçu economizaram mais de 25 mil metros cúbicos de água em tês meses

19/08/2020
Uma modernização da Cadeia Pública Laudemir Neves e na PEF I, Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I, localizadas no Oeste do Estado, gerou grande economia de água nos últimos três meses. Entre maio e julho, as duas unidades consumiram, ao todo, 22.282 metros cúbicos de água, 25 mil e 200 a menos do que no mesmo período do ano passado. O secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, reforçou que a atual crise hídrica aumenta ainda mais a importância de ações que ajudem a economizar água, e que as intervenções em Foz do Iguaçu são um exemplo para outras unidades. O investimento na Cadeia Pública, de cerca de 240 mil reais por meio do sistema de registro de preços da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, incluiu, entre outros itens, a substituição de válvulas de descargas. Na Penitenciária, a obra custou 10 mil e 400 reais, e foi feita com fundo rotativo do Departamento Penitenciário do Paraná. O diretor-geral do Depen, Francisco Alberto Caricati, enalteceu a iniciativa.// SONORA FRANCISCO CARICATI.//

Marcos Aparecido Marques, coordenador regional do Depen em Foz do Iguaçu, disse que a reforma, que já era prevista anteriormente, tornou-se ainda mais importante neste momento. A economia prevista para os próximos meses nestes dois presídios, segundo ele, é ainda maior, podendo chegar a algo em torno de um milhão e 500 mil reais em 12 meses. Na Cadeia Pública Laudemir Neves, além da troca das válvulas de descarga, foi feita a substituição do antigo telhado e uma reforma nos pátios de convívio dos presos. Nesta obra, um acordo entre o Depen e a BMB Construções, responsável pela execução do trabalho, permitiu que os próprios presos fizessem os reparos necessários, conforme explicou o chefe do Setor de Produção e Desenvolvimento do Depen, Boanerges Silvestre Boeno Filho.// SONORA BOANERGES BOENO.//

Outra modalidade de aplicação de mão de obra prisional é a que foi feita na Penitenciária de Foz do Iguaçu I. Detentos que estavam implantados no setor de manutenção do presídio ficaram responsáveis pelas obras. Segundo Boanerges, eles são pagos pelo Fundo Penitenciário, ou seja, com os 25% restantes do salário dos presos contratados pelos convênios empresariais. Nas duas modalidades, além de economizar recursos do Governo do Estado na contratação de pessoal, o emprego de mão de obra prisional gera benefício para os próprios detentos. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)