Com reforço técnico e de estrutura, IAT retoma vistorias aquáticas no Norte Pioneiro

02/05/2024
Após mais de 20 anos, o escritório regional do IAT, Instituto Água e Terra, de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, voltou a fazer, em abril, vistorias aquáticas. O monitoramento por água, até então uma prerrogativa exclusiva do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde na região, terá impacto direto em operações de fiscalização e licenciamento. O chefe do escritório de Jacarezinho do IAT, Marcos Antonio Pinto, aponta que a retomada das vistorias é essencial para prevenir possíveis práticas ilegais. // SONORA MARCOS PINTO //

As vistorias inaugurais dessa nova fase foram nos dias 23 e 24 de abril. No dia 23, ocorreu a fiscalização na represa da Usina Hidrelétrica Canoas II, em Cambará, onde pescadores amadores foram orientados sobre os regulamentos da prática na região. Também foi iniciado o levantamento de construções irregulares situadas na Área de Preservação Permanente do local. Já no dia 24, o trabalho de fiscalização de pesca foi na represa da Usina Hidrelétrica de Chavantes, em Ribeirão Claro e Carlópolis. Pescadores amadores e profissionais receberam orientações da equipe. Também foram apreendidos aproximadamente mil metros de redes de pesca que estavam instalados na represa de forma irregular e sem identificação. Junto às ações de fiscalização aquática, o escritório regional do IAT de Jacarezinho efetuou uma série de vistorias aéreas usando o helicóptero exclusivo do órgão. As ações foram em conjunto com o Ministério Público do Estado do Paraná nos dias 16, 17, 18 e 24 de abril nos municípios de Jacarezinho, Barra do Jacaré, Tomazina, Pinhalão, Jaboti e Ibaiti. Durante o monitoramento, os técnicos do instituto sobrevoaram 12 aterros sanitários, cinco áreas de disposição de resíduos de construção civil e três locais com alertas de desmatamento emitidos pelo MapBiomas, além da identificação de outros pontos de supressão da vegetação. O chefe do núcleo regional do IAT destaca que o monitoramento aéreo permite fiscalizar um território grande de forma eficiente. // SONORA MARCOS PINTO //

Também foram vistoriadas áreas de mineração, loteamentos clandestinos em áreas rurais e ocupações irregulares em APPs. Por fim, foi feito o sobrevoo das Unidades de Conservação contempladas pelo núcleo regional, com foco na avaliação anual dos critérios para o recebimento do ICMS Ecológico por Biodiversidade nos espaços. (Repórter: Gabriel Ramos)