Com novos investimentos, Foz do Iguaçu espera zerar déficit carcerário
18/08/2020
O sistema carcerário de Foz do Iguaçu, na Região Oeste, passa por uma grande transformação. Com a inauguração dos novos pavilhões da Penitenciária Estadual I, prevista para ocorrer até novembro, e a construção da nova Cadeia Pública da cidade, com entrega estimada para o primeiro semestre do ano que vem, a tendência é que o município acabe com a superlotação de delegacias, transferindo os detentos para unidades específicas. O investimento nas duas unidades prisionais é de 29 milhões e 100 mil reais, a maior parte dos recursos de um convênio com o Governo Federal, com contrapartida do Tesouro Estadual. Serão ao todo 1.253 novas vagas. O governador Carlos Massa Ratinho Junior lembra que o Paraná tem um problema antigo com o número de presos em delegacias, e o objetivo é atender esta questão. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O governador lembrou que eram mais de 10 mil presos em delegacias quando assumiu o mandato, no ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, o Paraná conta atualmente com cerca de 5 mil presos alojados em delegacias. Em estágio mais avançado, com taxa de conclusão de 90%, a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I vai dobrar de capacidade com a abertura da nova ala, prevista para acontecer até novembro. Passará das atuais 468 para 969 vagas. Diretor-geral da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I e coordenador do Departamento Penitenciário, Depen do Paraná, na região, Marcos Aparecido Marques explicou que com o espaço a penitenciária vai poder melhorar a oferta aos detentos, oferecendo uma condição mais humanizada. // SONORA MARCOS APARECIDO MARQUES //
Ao lado da penitenciária, o Governo do Estado está erguendo a nova Cadeia Pública de Foz do Iguaçu. A unidade, com índice de execução da obra de 43%, terá capacidade para 752 detentos, e segue o mesmo modelo das estruturas também em construção em Ponta Grossa, Londrina e Guaíra. O secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, reforça que a intenção é seguir com estas e outras obras para combater o problema de presos em delegacias. Segundo o diretor-geral do Depen Estadual, Francisco Caricati, as estruturas devem ser essenciais para zerar o déficit de vagas local. // SONORA FRANCISCO CARICATI //
A estrutura em Foz do Iguaçu vai contar com dez módulos, sendo quatro espaços de vivência coletiva e seis de vivência individual; área destinada para visitas íntimas; local de assistência à saúde dividido em duas alas; e cobertura para visitantes. O gerente da Regional Oeste da Paraná Edificações, responsável pela construção, Gilnei Luís dos Santos, destacou que esta é uma estrutura para desafogar a Cadeia Pública Laudemir Neves. // SONORA GILNEI SANTOS //
A cadeia pública Laudemir Neves foi inaugurada em 1993 e tem capacidade para 642 presos, sendo que 256 vagas são exclusivas para mulheres. A vida no bairro Parque Residencial Três Fronteiras gira em torno do complexo carcerário. Lá estão instaladas as Penitenciárias Estaduais I e II de Foz do Iguaçu, a Penitenciária Feminina e a Cadeia Pública Laudemir Neves. A região vai ganhar ainda neste ano o novo pavilhão da Penitenciária Estadual I e, no primeiro semestre de 2021, uma nova cadeia pública. O movimento de policiais reforçando a segurança pela região deixam os vizinhos da estrutura tranquilos. Agente penitenciário, Airton Galli decidiu se mudar para a região há oito anos para facilitar a logística do trabalho. Ele mora ao lado da nova cadeia pública e considera que a região está mais segura. // SONORA AIRTON GALLI //
Somados, as unidades terão capacidade de abrigar cerca de 3 mil detentos. (Repórter: Rodrigo Arend)
O governador lembrou que eram mais de 10 mil presos em delegacias quando assumiu o mandato, no ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, o Paraná conta atualmente com cerca de 5 mil presos alojados em delegacias. Em estágio mais avançado, com taxa de conclusão de 90%, a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I vai dobrar de capacidade com a abertura da nova ala, prevista para acontecer até novembro. Passará das atuais 468 para 969 vagas. Diretor-geral da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I e coordenador do Departamento Penitenciário, Depen do Paraná, na região, Marcos Aparecido Marques explicou que com o espaço a penitenciária vai poder melhorar a oferta aos detentos, oferecendo uma condição mais humanizada. // SONORA MARCOS APARECIDO MARQUES //
Ao lado da penitenciária, o Governo do Estado está erguendo a nova Cadeia Pública de Foz do Iguaçu. A unidade, com índice de execução da obra de 43%, terá capacidade para 752 detentos, e segue o mesmo modelo das estruturas também em construção em Ponta Grossa, Londrina e Guaíra. O secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, reforça que a intenção é seguir com estas e outras obras para combater o problema de presos em delegacias. Segundo o diretor-geral do Depen Estadual, Francisco Caricati, as estruturas devem ser essenciais para zerar o déficit de vagas local. // SONORA FRANCISCO CARICATI //
A estrutura em Foz do Iguaçu vai contar com dez módulos, sendo quatro espaços de vivência coletiva e seis de vivência individual; área destinada para visitas íntimas; local de assistência à saúde dividido em duas alas; e cobertura para visitantes. O gerente da Regional Oeste da Paraná Edificações, responsável pela construção, Gilnei Luís dos Santos, destacou que esta é uma estrutura para desafogar a Cadeia Pública Laudemir Neves. // SONORA GILNEI SANTOS //
A cadeia pública Laudemir Neves foi inaugurada em 1993 e tem capacidade para 642 presos, sendo que 256 vagas são exclusivas para mulheres. A vida no bairro Parque Residencial Três Fronteiras gira em torno do complexo carcerário. Lá estão instaladas as Penitenciárias Estaduais I e II de Foz do Iguaçu, a Penitenciária Feminina e a Cadeia Pública Laudemir Neves. A região vai ganhar ainda neste ano o novo pavilhão da Penitenciária Estadual I e, no primeiro semestre de 2021, uma nova cadeia pública. O movimento de policiais reforçando a segurança pela região deixam os vizinhos da estrutura tranquilos. Agente penitenciário, Airton Galli decidiu se mudar para a região há oito anos para facilitar a logística do trabalho. Ele mora ao lado da nova cadeia pública e considera que a região está mais segura. // SONORA AIRTON GALLI //
Somados, as unidades terão capacidade de abrigar cerca de 3 mil detentos. (Repórter: Rodrigo Arend)