Com novos grupos e diálogo, Paraná deve acelerar imunização contra Covid-19
02/06/2021
Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o Paraná recebeu 5.295.190 vacinas encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo em que recebeu mais doses que Santa Catarina, recebeu menos que o Rio Grande do Sul. Mas, se a população do Paraná é a maior dos três estados, por que não é o que mais recebeu? A explicação está na divisão da população entre os grupos prioritários estabelecidos nos planos de vacinação de cada estado. Como a imunização se dá em etapas, recebe mais doses o estado que possui mais pessoas no público-alvo daquele momento. Esse assunto veio à tona novamente com a 22ª remessa do Ministério da Saúde, em que finalmente o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul em quantidade absoluta. Desde o início do processo de vacinação, cada estado recebe um informe técnico do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde repassando as quantidades e os percentuais para cada grupo prioritário elencado no plano. Segundo o IBGE, a população do Paraná em 2020 era estimada em 11.516.840 pessoas, muito próxima dos 11.422.973 do Rio Grande do Sul. No entanto, quando se olha para a estimativa das populações de idosos de cada estado, o Rio Grande do Sul tem 361 mil a mais que o Paraná: são 2.143.706 gaúchos e 1.782.256 paranaenses. A situação se repete entre os trabalhadores da saúde: são 407.697 no Rio Grande do Sul e 303.026 no Paraná. Assim, de acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, como tanto os idosos quanto os profissionais da saúde foram os primeiros grupos a serem contemplados pela vacinação contra a Covid-19 no Brasil, o Rio Grande do Sul recebeu do Ministério da Saúde mais doses que o Paraná em números absolutos e no percentual da população total. Consequentemente, o número total de doses aplicadas também é maior: 4.666.383 no Rio Grande do Sul contra 3.729.875 no Paraná.
A balança volta a se equilibrar nos grupos prioritários que são maiores no Paraná e diante da iminência da vacinação na população geral. Em relação ao primeiro tópico, é o caso das comorbidades, etapa em que o estado tem uma estimativa de 43.658 pessoas a mais que os gaúchos. Por isso, o Paraná recebe mais doses que o Rio Grande do Sul pela primeira vez apenas na 22ª remessa de imunizantes, que em sua maioria são destinadas à primeira dose de pessoas com comorbidades. No total, 397.690 foram enviadas ao Paraná e 395.110 ao Rio Grande do Sul. (Repórter: Rudi Bagatini)
A balança volta a se equilibrar nos grupos prioritários que são maiores no Paraná e diante da iminência da vacinação na população geral. Em relação ao primeiro tópico, é o caso das comorbidades, etapa em que o estado tem uma estimativa de 43.658 pessoas a mais que os gaúchos. Por isso, o Paraná recebe mais doses que o Rio Grande do Sul pela primeira vez apenas na 22ª remessa de imunizantes, que em sua maioria são destinadas à primeira dose de pessoas com comorbidades. No total, 397.690 foram enviadas ao Paraná e 395.110 ao Rio Grande do Sul. (Repórter: Rudi Bagatini)