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Os alunos da rede pública do Paraná estão cada vez mais próximos dos estudantes das escolas particulares em termos de desempenho, conforme os dados do Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgados recentemente. Entre 2017 e 2023, a diferença entre as notas das duas redes diminuiu pela metade tanto no ensino médio quanto nos anos finais do ensino fundamental. Essa melhora nos índices foi crucial para que o Paraná alcançasse o primeiro lugar no Ideb. No ensino médio, a diferença entre as redes privada e pública caiu de 2,2 pontos em 2017 para 1,2 ponto em 2023. Já nos anos finais do ensino fundamental, a diferença foi reduzida de 2,1 pontos para 1 ponto no mesmo período. No ranking nacional do Ideb, essa aproximação ajudou o Paraná a sair da 8ª posição nos anos finais do ensino fundamental, com 4,9 pontos, para a 1ª colocação, com 5,5 pontos. O Paraná também se destaca como o segundo estado com maior proporção de alunos das séries finais do ensino fundamental matriculados em escolas estaduais, com 84,9% das matrículas. Apenas Roraima supera esse número, com 88,9%. Na média nacional, 39,5% dos alunos estão em escolas estaduais, enquanto 44% estão em escolas municipais. Nas séries iniciais do ensino fundamental, onde a responsabilidade é dos municípios, a diferença entre as notas das escolas públicas e privadas se manteve em 1,1 ponto. De 2017 a 2023, as escolas particulares foram de 7,4 para 7,1 pontos, enquanto as públicas subiram de 6,3 para 6,5 pontos. O crescimento do Paraná no ranking do Ideb é resultado das políticas do Governo do Estado, coordenadas pela Secretaria de Educação, focadas na aprendizagem e nos resultados, implementadas a partir de 2019. Para monitorar o desempenho dos alunos, o Estado passou a aplicar a Prova Paraná, que oferece diagnósticos trimestrais, auxiliando a Seed, os Núcleos Regionais e as direções das escolas na tomada de decisões. O Paraná também adotou plataformas digitais para complementar o ensino, como aplicativos interativos para prática de redação e aprendizado de inglês, além de ferramentas de Inteligência Artificial para o ensino de matemática.Além disso, os alunos da rede estadual têm acesso ao maior programa de intercâmbio do Brasil, o Ganhando o Mundo. Em 2024, mil alunos foram selecionados para estudar por um semestre na Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, com todas as despesas pagas. (Repórter: Gabriel Ramos)