Com investimento de R$ 23,5 milhões, Estado lança a Rede de Clubes de Ciência

04/07/2024
O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e da Educação, lançou nesta quinta-feira a Rede Clubes de Ciência. A iniciativa é um dos projetos do Napi, Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Paraná Faz Ciência que tem como objetivo a criação deste clubes em escolas de educação básica da rede estadual de ensino. O projeto tem investimento de 23 milhões e 500 mil reais. O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, destacou a importância do incentivo ao gosto e valorização da ciência desde a formação das crianças. // SONORA RAMIRO WAHRHAFTIG //

A Rede de Clubes vai implementar ações que ajudem a consolidar conceitos científicos tratados em sala de aula. A meta é contribuir com a formação pessoal e social dos participantes, ajudando a fazerem escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum. Nessa dinâmica, o protagonismo do estudante é incentivado, assim como há o aprimoramento das práticas docentes. Segundo Débora Sant’ Ana, uma das articuladoras do Napi Paraná Faz Ciência e professora da Universidade Estadual de Maringá, a ideia é a construção de ambientes onde os estudantes possam mergulhar no contexto científico e tecnológico, aproximando a ciência da vida cotidiana. // SONORA DÉBORA SANT' ANA //

O presidente da Fundação Araucária também explicou que um fator de destaque no caminho da execução das ações da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência é a articulação das escolas de Educação Básica com centros de desenvolvimento de pesquisa, conceito inspirado na Rede Ciência Viva de Portugal, que atualmente envolve cerca de 900 clubes e mais de 700 mil estudantes organizados em uma rede nacional. // SONORA RAMIRO WAHRHAFTIG //

Os Clubes vão se constituir como novos espaços de trabalho colaborativo, amplificando a alfabetização científica e tecnológica dos estudantes das escolas da rede estadual e habilitando esses jovens para desenvolver a ampla cidadania. O projeto-piloto prevê a criação de 200 clubes, em 2024. Serão cerca de 100 escolas de tempo integral em que o clube se integra à matriz curricular, em um total de 2 horas semanais. As outras 100 escolas serão selecionadas entre as que adotam os clubes em contraturno e, neste caso, a dedicação esperada é de 3 horas semanais. (Repórter: Gustavo Vaz)